DSAS traz orientações no Dia Mundial da Aids
Por ALECE01/12/2022 09:05
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Nesta quinta-feira (01/12), transcorre o Dia Mundial da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A data foi criada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS), em 27 de outubro de 1988, cinco anos após a descoberta do vírus causador da doença, o HIV. A ideia vingou e, até hoje, a data é celebrada globalmente, sendo parte de uma campanha que combate o preconceito, a desinformação e o estigma que ainda perduram em torno da doença.
O diretor do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará, Luis Edson Sales, faz um alerta e afirma que a Síndrome é uma doença que não têm prazo certo para se manifestar.
“Uma pessoa pode passar mais de dez anos sem apresentar sintomas. Por isso é importante que as pessoas se testem precocemente, pois isso possibilita o início do tratamento antirretroviral, que impede a evolução para a Aids, preservando dessa forma a qualidade de vida da pessoa e impedindo a transmissão do vírus”, afirma.
Sobre a doença
Ao contrário do que muitos pensam, estar com HIV não implica ter Aids: a doença ocorre apenas quando o sistema imunológico da pessoa é comprometido. Além disso, o vírus não é transmitido pela saliva ou pelo simples contato de pele, mas pela troca de fluidos corporais (sangue, sêmen, fluido vaginal e leite materno), com alguém que seja portador do vírus. Atualmente, ainda não há cura para a Síndrome, mas somente o controle da doença.
Números
Em 2021, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 920 mil brasileiros(as) eram portadores do HIV. Deste total, 89% foram diagnosticados, 77% faziam tratamento com antirretroviral e 94% dos(das) que faziam o tratamento já não transmitiam o vírus, por terem atingido uma carga viral indetectável. A faixa etária com maior número de notificações situava-se entre os 25 e 29 anos. É importante se cuidar, pois a prevenção ainda é o melhor remédio, orienta o DSAS.
Vítimas
Desde que a Síndrome foi identificada, nomes célebres em suas áreas de atuação foram diagnosticados e vieram a sucumbir em decorrência da Aids, sobretudo ao longo das décadas de 1980 e 1990. São alguns casos os cantores e compositores Cazuza e Renato Russo, o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), o cartunista Henfil, o ator Lauro Corona e as atrizes Cláudia Magno e Sandra Bréa, no Brasil.
Mundialmente, chamaram a atenção as perdas do ator Rock Hudson (indicado ao Oscar pelo filme “Assim Caminha a Humanidade”), um dos primeiros casos diagnosticados e cuja situação foi tornada de conhecimento público em 1985, e do cantor Freddie Mercury, líder da banda Queen, em 1991.
O filme “Bohemian Rhapsody”, de 2018, conta a trajetória de Freddie Mercury. Nele, a situação do cantor é retratada, destacando a dificuldade de lidar com o drama pessoal em meio à fama. No papel central, Rami Malek venceu o Oscar de melhor ator. O filme recebeu ainda três prêmios na cerimônia de 2019.
JB/SC, com Assessoria de Imprensa do DSAS
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