Departamento de Saúde e Assistencia Social

Diretoria Legislativa e Unipace realizam 3ª edição do projeto “Governança Interativa”

Por ALECE
01/07/2022 00:59 | Atualizado há 1 ano

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Próxima edição do projeto será realizada em 7 de julho Próxima edição do projeto será realizada em 7 de julho - Foto: Júlio sonsol/ Núcleo de Comunicação Interna da Alece

A Diretoria Legislativa e a Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace) realizaram, nesta quinta-feira (30/06), o terceiro Webinar do projeto “Governança Interativa – Diálogo Intersetorial”. O diretor legislativo Fabrício Machado recebeu o diretor administrativo-financeiro da Assembleia Legislativa do Ceará, Paulo Neiva, o diretor do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), Luis Edson Sales, e a coordenadora do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), Ana Sáskia Vaz, com o objetivo de promover maior interatividade entre os setores da Casa.

A segunda fase do projeto Governança Interativa, intitulada ''Diálogo Intersetorial'', tem o intuito de promover maior interatividade entre as áreas da Alece, estimulando o diálogo entre os diversos setores e promovendo a disseminação de informações sobre experiências exitosas de cada área.

O professor Eduardo Neto Moreira, gestor da Unipace, explicou que a iniciativa busca levar aos servidores os processos de gestão da Casa. “Batizamos os encontros de WebSérie, composta por vários episódios, e vamos encerrar próxima quinta-feira (7 de julho). Assim vamos levando a todos e conversando sobre a Governança Interativa”, afirmou. Ele lembrou que este tem sido um momento em que após as exposições, todos têm a oportunidade de fazer perguntas ao vivo e por meio do chat disponível. “Não é só espaço de informação, mas também de interação de diversos setores, reunindo mais de 100 pessoas simultaneamente”, pontuou.

O diretor legislativo Fabrício Machado destacou que o evento busca caminhar no sentido de fortalecer a estrutura organizacional, com seus diversos atores. Entre as propostas, estão a mobilização de todo o conhecimento disponível em benefício da performance administrativa e a democratização dos processos decisórios.

Ele também apontou os conceitos de transparência, equidade, accountability e responsabilidade corporativa. “São a socialização dos saberes, ações e informações, utilizadas como forma de ferramentas de gestão”, destacou. Fabrício Machado explicou que o projeto é concebido em três fases, centrado primeiramente em se conhecer enquanto diretoria, depois estimular os diálogos intersetorais, evitando ações sobrepostas, e, na última fase, procura aproximar parlamento e sociedade. Como exemplo, citou o debate sobre tarifa de energia elétrica, em audiência pública realizada pelo Poder Legislativo.

Boa governança

O diretor administrativo e financeiro da Alece, Paulo Neiva, destacou a parceria da Unipace, além do apoio do presidente da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT). “Estamos em um momento feliz, em que a boa governança vem sendo executada, com o tripé estratégia, governanças e controle”, afirmou. O dirigente lembrou a iniciativa realizada pela Coordenadoria de Desenvolvimento Institucional (Codins), o programa Alece 2030, e as ações compartilhadas pelo Comitê de Gestão Estratégica (Coge). Os resultados, segundo ele, estão consolidados no relatório do órgão, podendo ser compartilhados por todos.

“Estamos inseridos no apoio à gestão administrativa patrimonial e de pessoas setores como o Departamento de Administração, Departamento de Finanças e Contabilidade, Departamento de Gestão de Pessoas (DGP) e Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS)”, explicou.  Segundo afirmou o diretor, entre seus objetivos estão promover a melhoria da qualidade dos serviços, propor modernização administrativa e coordenar atividades sob a responsabilidade da Comissão Permanente de Licitação.

De acordo com o dirigente, as principais entregas de ações foram realização do processo seletivo de 60 estagiários, conclusão de concurso público da Alece, com objetivo de contratar 100 novos servidores, sendo 30 de nível médio e 70 de nível superior, e implementação de cinco planos de trabalho para desenvolver ferramentas virtuais: sistema de gestão do Diário Oficial da Alece, Sistema Esocial, Sistema Portal dos Servidores, Sistema Prolegis e Sistema de Gestão Documental.

Paulo Neiva apontou que foi concluída a construção 60% do edifício garagem, com 700 vagas, que deve estar pronto até o final do ano. Houve ainda a reforma do antigo prédio do DSAS, para abrigar a Ouvidoria da Mulher, e adequação do Anexo III (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque), com Departamento de Saúde e Comitê de Responsabilidade Social (CRS), além da renovação do mobiliário para adequar-se aos setores reestruturados da Casa. O dirigente dividiu a sua participação com a titular do DGP, Elenice Ferreira Lima, que discorreu sobre as ações do órgão que lidera.

Linha de atuação

O diretor do DSAS, Luis Edson Sales, parabenizou a equipe da Diretoria Legislativa pela abordagem sobre governança interativa com os setores da Alece. “A nossa Casa carecia deste canal”, frisou. Ele ressaltou que com o planejamento, foi ressaltado o pertencimento de todos, contemplando o que cada servidor realiza e a importância de cada setor para todos os servidores.

O dirigente do Departamento destacou que o setor possui hoje 12 células. Quando foi constituído em 1987, segundo recordou, o DSAS possuía apenas dois setores, o médico e o odontológico. “O Departamento está na primeira linha de atuação, prestando serviços de assistência de saúde aos parlamentares, servidores e seus dependentes, terceirizados e comunidade do entorno. É o maior projeto assistencial da Assembleia, em consonância com o Comitê de Responsabilidade Social”, pontuou.

Atendimento a crianças e adolescentes

A coordenadora do Ciadi, Ana Sáskia Vaz, considerou que o Centro precisa ser mais conhecido dentro da Casa pelo trabalho que realiza, apesar de ter seu trabalho amplamente divulgado. Segundo ela, atualmente, o Ciadi, criado em 20 de maio de 2021, como projeto da primeira-dama Cristiane Leitão, engloba o projeto Mundo Azul, e atende pessoas do espectro autista e crianças com síndrome de Down. “A gente abraçou um público até 16 anos, quando antes eram crianças de até 12 anos atendidas pelo Mundo Azul. Ao mesmo tempo abraçamos crianças até sete anos com síndrome de Down”, explanou.

De acordo com a dirigente, é oferecida assistência de qualidade e humanizada, visando a inclusão de todas as pessoas atendidas na sociedade. “São duas células, denominadas Mundo Azul e a +Down.  Elas ocupam 35 salas equipadas para promover o atendimento, localizadas no Anexo 3, juntamente com o DSAS. As equipes são formadas por neuropediatra, seis psicólogos, quatro psicopedagogos, psiquiatra, seis fonoaudiólogos, dois musicoterapeutas, pediatra, dois assistentes sociais, educador físico, enfermeiro, seis terapeutas ocupacionais e cinco fisioterapeutas”, afirmou.

Ana Sáskia revelou ainda que a lista de espera é muito grande e não há como realizar um acompanhamento de todas as crianças que buscam o atendimento. “Para acolher essas famílias, a gente realiza triagem e orienta no sentido de encaminhar a outros órgãos, para que a criança esteja apta a receber benefícios. Na triagem, também detectamos outros casos que não o Transtorno do Especto Autista (TEA) e fazemos encaminhamentos”, explicou.

JS

 

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