Dia Nacional do Cardiologista traz alertas sobre cuidados com o coração
Por Núcleo de Comunicação Interna, com Assessoria de Imprensa do DSAS14/08/2024 08:45 | Atualizado há 1 mês
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Comemorado em 14 de agosto, que transcorre neste quarta-feira, o Dia Nacional do Cardiologista foi definido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia com a finalidade de alertar a população sobre os cuidados necessários com a saúde do coração, bem como reforçar a importância do diagnóstico precoce, prevenção e tratamento das doenças e disfunções cardiovasculares.
A data busca enfatizar a importância da consulta regular com o médico cardiologista, e a necessidade de se ter hábitos saudáveis que evitem ou minimizem fatores de risco como o tabagismo, o sedentarismo, a diabetes, a hipertensão, a obesidade, o colesterol alto, bem como infecções, distúrbios endócrinos, problemas renais e estresse.
Números alarmantes
O cardiologista Célio Vidal, da Célula de Clínica Médica do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Alece, informa que houve um aumento significativo na incidência de problemas cardiovasculares na população durante as últimas décadas, quadro que resulta da combinação de mudanças econômicas, sociais e comportamentais.
"Há estatísticas que revelam que um em cada três norteamericanos (33%) são cardiopatas (portadores de doenças ou condições que afetam o coração e o sistema vascular), proporção que equivale a 80 milhões de pessoas. A realidade brasileira, por sua vez, é muito parecida nesse aspecto, pois quase 30% das mortes em nosso País são ocasionadas por problemas cardiovasculares e vasculares cerebrais", alerta o especialista.
Célio ainda informa que a hipertensão, a diabetes e o sedentarismo podem impactar no surgimento e na evolução da doença arterial coronariana (DAC). "Essa doença consiste na obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o coração, o que a longo prazo pode culminar em angina (dor no peito causada pela diminuição do fluxo de sangue no coração) ou até mesmo em infarto", explica.
Dislipidemia e tabagismo
Na avaliação do cardiologista, é importante também enfatizar o papel da dislipidemia na saúde cardiovascular. Caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue, como o colesterol (que constitui hormônios e membranas celulares) e triglicérides (reservas de energia), a dislipidemia favorece o infarto e o derrame.
“Dentre os fatores que elevam o risco de dislipidemia é importante destacar o tabagismo. O hábito de fumar pode causar o estreitamento e o endurecimento das artérias e veias, bem como o surgimento de placas de ateroma, que consistem no acúmulo de gordura e cálcio nas artérias. Por isso é fundamental que o fumante largue o quanto antes o vício. Depois de um ano de abstinência, os riscos associados a doenças cardiovasculares diminuem 50%”, afirma Célio.
Conteúdo digital: Assessoria de Imprensa do DSAS
Edição: Salomão de Castro
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