Dicas de Saúde

Dia Mundial de Combate à Dor: tratamento multiprofissional é necessário

Por Núcleo de Comunicação Interna, com Assessoria de Imprensa do DSAS
17/10/2024 05:24 | Atualizado há 1 mês

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Túlio Osterne, orientador da Célula de Clínica Médica do DSAS, aponta cuidados necessários quando a dor se torna recorrente Túlio Osterne, orientador da Célula de Clínica Médica do DSAS, aponta cuidados necessários quando a dor se torna recorrente - Arte: Núcleo de Publicidade da Alece

Celebrado no dia 17 de outubro, que transcorre nesta quinta-feira, o Dia Mundial de Combate à Dor foi criado em 2004 pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP). A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a dor como um problema de saúde pública e chamar a atenção para a importância de um tratamento multiprofissional.

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), alerta que a dor pode ser classificada em aguda, quando dura minutos ou semanas, ou crônica, quando é persistente (isto é, quando dura meses ou anos). Enxaquecas, lombalgias, artroses, neuropatia diabética, fibromialgia e doenças ocupacionais são exemplos de diversos tipos de dores que existem. Em muitos casos, é importante procurar um especialista em dor para um correto e adequado diagnóstico e tratamento.

“A dor crônica representa um flagelo para o seu portador. Ela pode interferir tanto na qualidade do sono quanto na capacidade de interagir, aprender e se divertir, prejudicando a qualidade de vida e contribuindo para a redução de sobrevida”, informa Túlio Osterne, orientador da Célula de Clínica Médica do DSAS da Alece.

Fibromialgia

Túlio Osterne pontua que a fibromialgia é uma síndrome caracterizada pela manifestação de dor em várias regiões do corpo, principalmente na musculatura, além de fadiga crônica, cansaço ao acordar e outros sintomas, como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. A pessoa com fibromialgia também pode sentir desconforto ao toque e à compressão muscular.

O orientador da Célula de Clínica Médica do DSAS destaca ainda que a fibromialgia é uma doença difícil de ser identificada, uma vez que seu diagnóstico é de exclusão, método que consiste em eliminar outras causas possíveis para os sinais e sintomas, quando não é possível confirmar a presença de uma doença ou condição a partir de exames ou testes. “O diagnóstico da síndrome fibromiálgica está associado a aspectos emocionais e afetivos do paciente, e não a lesões e traumas físicos que promovem a dor”, explica.

NAPFI

O orientador também destaca o papel do Núcleo de Atendimento à Pessoa com Fibromialgia (NAPFI), serviço oferecido pelo DSAS para deputados e deputadas estaduais, colaboradores, respectivos dependentes e demais interessados. “O NAPFI faz parte da Célula de Clínica Médica do DSAS e oferece o que há de mais efetivo para a melhoria da saúde integral de seus pacientes, tendo em vista que a sua abordagem inclui a atuação de equipe multiprofissional das próprias Células do Departamento”, informa. 

“O NAPFI é muito importante para todos aqueles que não dispõem de poder aquisitivo para tratamentos caros, acompanhamento particular ou plano de saúde. O serviço oferece às pessoas com fibromialgia como é o meu caso todo o suporte psicológico, além de acompanhamentos e tratamentos diversificados”, explica Márcia Garrido, paciente assistida pelo NAPFI.

 

Edição: Salomão de Castro

 

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