Centro de Mediação e Gestão de Conflitos

Círculo de diálogo "Nós, mulheres, de onde vem a nossa força?" mobiliza servidoras

Por Júlio Sonsol
05/03/2024 14:03 | Atualizado há 8 meses

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Ciclo reuniu servidoras de vários setores da Casa Ciclo reuniu servidoras de vários setores da Casa - Foto: Bia Medeiros

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Centro de Mediação e Gestão de Conflitos (Cemgec), realizou, nesta terça-feira (05/03), no Anexo III da Casa (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque), o círculo de diálogo "Nós, mulheres, de onde vem a nossa força?". A atividade faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, que transcorrerá nesta sexta-feira (08/03), e foi um momento de reflexão sobre as questões e padrões femininos nos pilares da ancestralidade, sororidade e feminino, conforme acentuou a psicóloga Socorro Fagundes, facilitadora do círculo.

Ela considerou que este círculo é um momento muito especial, porque nele foi trabalhada a questão do feminino, mostrando que todos também têm o feminino e o masculino dentro de si. "De  onde vem essa força? Essa força é da nossa origem. Dos nossos pais, daqueles que nos ajudaram, que nos criaram. Então essa força é interna. Vem tanto da mulher como do homem", disse Socorro Fagundes. 

Assim, em sua compreensão, a partir do desenvolvimento de cada pessoa, essa força faz ampliar a visão e o olhar de que esse feminino atua mais na sociedade e nos seus movimentos de trabalho. "Essa força tem que atuar de uma maneira que possa se impor e possa trazer o equilíbrio, a  saúde também, para mostrar que isso não se dá medindo força com o masculino, mas há uma complementariedade", acentuou.

Dinâmica do ciclo

Socorro Fagundes informou que o círculo tem uma dinâmica própria, e reúne até dez pessoas em cada ação.  "Eu sempre digo que ele é mágico porque traz o diálogo, a compreensão do que nós vamos trabalhar, o que nós necessitamos e a nossa necessidade de trabalhar esse feminino", asseverou.

A facilitadora considerou importante que o círculo deva atuar de forma a integrar valores internos. "Esse círculo trabalha muito a nossa humanidade, a nossa integração e os nossos desafios na vida", pontuou.

Servidoras participantes do círculo - Foto: Bia Medeiros

Luzia Léa, também facilitadora do círculo, considerou que a oportunidade de realização da ação na Alece surgiu por iniciativa da primeira-dama da Casa, Cristiane Leitão, com total apoio do presidente, deputado Evandro Leitão (PT). "Eles iniciaram esse movimento e deram o espaço onde todos podem crescer. E crescer de verdade como mulher, como homem, como pessoa humana. Isso a gente não vê em qualquer lugar, não vê em praticamente nenhuma Assembleia estadual", afirmou.

Complementar potencialidade

Para a facilitadora Luzia Léa, a Alece se transformou em um local de ponta, com um ambiente "maravilhoso". Segundo ela, os servidores e servidores que trabalham na Assembleia Legislativa complementam as suas potencialidades. "Não basta ter as ferramentas: é preciso saber como utilizar melhor essas ferramentas", defendeu.

Mesmo que o tema considerado tenha foco nas questões femininas, Luzia Léa revelou que o círculo também é aberto a participação de homens. "Todos podem participar, mesmo que o tema aparentemente seja não masculino. É importante entender que todos nós temos os dois lados. Então, homens também são convidados a participar deste momento. Normalmente a gente gosta de fazer num grupo de até dez pessoas, não passando muito disso, pra que as pessoas envolvidas tenham oportunidade de participar", assegurou. 

Conteúdo digital: Leonardo Coutinho

Edição: Salomão de Castro

 

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