Ciadi finaliza semestre com devolutivas para famílias acompanhadas

O semestre do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) foi encerrado na semana passada com um momento de troca entre famílias e profissionais.

O órgão da Alece acompanha crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) e crianças com síndrome de Down, oferecendo atendimento multidisciplinar individual com foco no desenvolvimento e integração. Ao fim de cada semestre, o Ciadi realiza devolutivas com as famílias, encontros entre a equipe de referência de cada criança e a família para conversa e avaliação sobre os meses de atividades.

O orientador de Célula do Ciadi, Bráulio Teixeira, explica que durante as devolutivas os pais e os terapeutas conversam sobre as metas, os objetivos e os alcances terapêuticos que a criança teve durante o semestre. “A gente discute o que aconteceu durante o semestre, os avanços que aquela criança teve, quais são os principais objetivos que a gente vai trabalhar para o segundo semestre. Além disso é um momento de prestação de contas do trabalho que nós executamos durante todo o semestre”, detalha.

Ele indica que as devolutivas contemplam o cuidado com a criança, mas respeitam, de forma especial, as demandas das famílias que, muitas vezes, no cotidiano, não entendem ou reconhecem de forma plena os avanços conquistados. “É um momento de encontro dos terapeutas com as famílias para que esse momento se torne mais humano, acolhedor e empático”, destaca Bráulio. A reunião é conduzida pelo profissional de referência de cada criança, o que aponta o trabalho personalizado realizado pelo Ciadi.

O profissional de referência, aponta o orientador de Célula do Ciadi, é aquele que está mais conectado ao processo da criança, mediando assim os resultados dos trabalhos dos demais terapeutas durante a devolutiva.

Saiba mais

Ao longo do semestre, as famílias acompanhadas pelo Ciadi já possuem uma rotina de devolutivas após cada terapia, momento em que cada terapeuta explica como a criança reagiu e interagiu durante a atividade terapêutica.

Na finalização do semestre, esse retorno é mais robusto, apresentando relatório individual e preparando para, após o recesso de julho, o retorno às atividades e aos objetivos a serem alcançados dentro de cada contexto.

Edição: Salomão de Castro

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