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Célula de Saúde e Segurança do trabalho da Alece orienta servidores sobre medidas sanitárias

Por ALECE
07/02/2022 14:18

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Em tempos de pandemia, todos os cuidados sanitários devem ser adotados para a proteção individual e coletiva. O crescente número de casos de gripe no Ceará e no País têm gerado preocupação, principalmente após os múltiplos episódios relacionados ao vírus influenza A do subtipo H3N2. Diante da pandemia de Covid-19, que ainda não acabou, e da semelhança dos sintomas entre esta e a gripe, dúvidas a respeito de como se prevenir e se tratar em ambas as situações têm surgido com mais frequência.

O médico e coordenador da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho do Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Ceará, Joaquim Garcia, explica que o momento de pandemia do Coronavírus e surto da gripe H3N2 ensejou a preparação de uma cartilha, apontando orientações para todos os servidores, para "deixá-los informados sobre os sintomas das duas doenças e para reforçar os cuidados necessários de prevenção".

Entre as orientações estão o uso correto de máscaras, cobrindo totalmente o nariz e a boca, higienização das mãos, recomendação de evitar aglomeração e a importância de se completar o ciclo vacinal contra a Covid-19. "São medidas importantes que nos auxiliam no combate a essa pandemia, visando reduzir ao máximo o número de casos, e consequentemente as internações e óbitos", aponta.

Alerta sobre relaxamento

De acordo com os estudos, o relaxamento recente das medidas de prevenção deixou a população mais vulnerável. Soma-se a isto a baixa cobertura vacinal contra a influenza no Estado, a menor em mais de duas décadas. O aumento dos casos de gripe em meio à pandemia por outro vírus é um fator agravante.

Os sintomas entre as duas doenças são semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Mas algumas diferenças podem ser observadas: uma pessoa com influenza apresenta sintomas mais fortes já no primeiro dia, enquanto a infecção pelo Coronavírus tende a se manifestar mais insidiosamente, podendo se tornar mais intensa no fim da primeira semana.

A gripe causa febre alta repentinamente, muitas vezes associada à dor de cabeça, moleza no corpo, falta de apetite e a sintomas respiratórios, como nariz entupido e coriza. E com mais ou menos uma semana, a pessoa já está melhor, sem sintomas. Em alguns pacientes, especialmente quando existem fatores de risco, a doença pode se agravar entre o terceiro e o quinto dia, podendo se instalar a forma mais grave da doença (síndrome respiratória aguda grave, SRAG).

Em relação à Covid-19, a febre e os sintomas respiratórios podem se instalar mais silenciosamente, tendendo a se agravar no fim da primeira semana. As manifestações mais graves da doença costumam aparecer no início da segunda semana de sintomas.

Diante da similaridade da manifestação das doenças, é recomendado que se procure fazer, com maior brevidade possível, o teste para descartar o diagnóstico de infecção pela Covid-19. Os testes para influenza são menos disponíveis, mas neste momento epidemiológico pode-se realizar o diagnóstico de gripe após a exclusão de Covid-19.

Prevenção

As doenças são transmitidas por via respiratória e os cuidados preventivos são muito semelhantes. “Quem consegue se proteger de uma, se protege da outra”, enfatiza o coordenador da Célula de Segurança do Trabalho. Também deve ser observado que a prescrição de medicamentos deve ser sempre avaliada por um profissional de saúde. Eles devem ser usados somente por pessoas que têm um risco maior de ter a doença mais grave.    

JS

 

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