Célula de Nutrição do DSAS traz orientações no Dia Mundial da Obesidade
Por Paulo Veras, com Assessoria de Imprensa do DSAS03/03/2023 15:26
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O Dia Mundial da Obesidade transcorre anualmente em 4 de março, neste sábado. A data, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), promove o debate sobre políticas de saúde pública e o combate contra o estigma social relacionado ao problema. A doença é considerada crônica por entidades de muitos países.
Conforme levantamento feito pela OMS em 2022, estima-se que 1 bilhão de pessoas sejam portadoras de obesidade no mundo. Dessas, 650 milhões são adultos, 340 milhões são adolescentes e 39 milhões são crianças, indicando números que continuam a crescer. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional da Saúde (PNS) feita em 2020, 60% dos adultos tem sobrepeso, e um em cada quatro adultos sofre de obesidade, o que resulta em quase 41 milhões de pessoas afetadas.
A orientadora da Célula de Nutrição do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Gisele Pacheco, define clinicamente a obesidade e o critério usado para aferi-la. "Existe o excesso de peso (sobrepeso) e a obesidade: essa consiste em um acúmulo de gordura tão excessiva que eleva a probabilidade de prejuízo à saúde total da pessoa”, diz Gisele.
Como identificar e tratar a obesidade
A orientadora explica que para avaliar o peso do indivíduo a OMS endossa o uso do Índice de Massa Corporal (IMC). O índice é obtido pela divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Um índice acima de 25 já é considerado sobrepeso e, acima de 30, obesidade.
Segundo Gisele, a doença é séria e exige o cuidado de um profissional qualificado. "A obesidade já se tornou um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, fato reconhecido pelo Ministério da Saúde, e é uma porta de entrada para diversos outros males, como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares e até mesmo o câncer”, alerta.
Ainda de acordo com ela, o portador de obesidade não pode mudar a sua dieta sem consultar um especialista. “Quem tem obesidade precisa de apoio profissional que lhe forneça um planejamento alimentar saudável”, pontua.
Edição: Salomão de Castro
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