Departamento de Saúde e Assistência Social

Célula de Enfermagem do DSAS realiza Sala de Espera sobre Tuberculose

Por Paulo Veras, com Assessoria de Imprensa do DSAS
28/03/2023 10:56 | Atualizado há 2 meses

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Atividade se deu em referência ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, que transcorre em 24 de março Atividade se deu em referência ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, que transcorre em 24 de março - José Leomar

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, que transcorre anualmente em 24 de março, o Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará realizou, nesta terça-feira (28/03) ação de orientação sobre a tuberculose. O serviço, organizado pela Célula de Enfermagem foi conduzido pela enfermeira Pricila Estrela na recepção da Célula de Clínica Médica/Enfermagem, no Anexo III da Casa (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque).

O diretor do DSAS, Luis Edson Sales, parabenizou toda a equipe da Célula de Enfermagem pelo trabalho. “A tuberculose foi uma doença que tirou a vida de muitas pessoas no século passado. Ela tinha sido controlada, mas ultimamente alguns casos têm aparecido. Por isso é tão importante ser informar e tomar as medidas preventivas”, afirmou.

Diretor do DSAS, Luis Edson Sales, destacou o trabalho dos profissionais de saúde - José Leomar

A coordenadora da Célula de Enfermagem, Odete Sampaio, falou sobre a importância dessas ações preventivas. “A Sala de Espera, como chamamos esta ação, tem por objetivo dar orientações preventivas para nosso público que são os servidores da Alece e seus dependentes e as pessoas da comunidade do entorno”, pontuou Odete, acrescentando que as orientações sobre tuberculose continuarão a ser dadas por toda esta semana.

Orientações dos especialistas

O pneumologista da Célula de Clínica Médica do DSAS, Paulo Brito, explicou o que pode facilitar a infecção pela tuberculose. “Em primeiro lugar, é preciso saber que o contágio acontece pelo ar, de pessoa para pessoa, bem como que as chances de transmissão aumentam significativamente em ambientes com aglomerações", asseverou.

No entender de Paulo Brito, o surgimento da doença – que atinge não somente os pulmões, mas, também, os ossos, os rins e as membranas do cérebro – é favorecido "pela má alimentação, má higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e demais fatores que impactam a resistência orgânica”, alertou.

O médico também defendeu a vacina adequada e o tratamento para os infectados. “A prevenção imunológica se dá, via dose única, pela vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin), sigla que contempla os nomes de seus criadores. A sua aplicação é indicada para crianças de zero a cinco anos e, ainda, para pessoas de qualquer idade que convivam com portadores de hanseníase e/ou estrangeiros não-vacinados. Já o tratamento da doença é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O processo dura, pelo menos, 6 meses, e depende da fiel adesão do paciente”, observou.

Diretor do DSAS, Luis Edson Sales, com equipe da Célula de Enfermagem responsável pela atividade - José Leomar

 

Para Morgana Campos, cirurgiã-dentista da Célula de Odontologia do DSAS, é preciso estar atento aos sintomas da doença. “Se uma pessoa manifestar perda de peso e tosse – que exceda três semanas e não tenha motivação alérgica –, é necessário que realize um exame de detecção conhecido como PPD (sigla em inglês para derivado protéico purificado) em um laboratório de análises clínicas. Além disso, deve adotar o uso de máscara do tipo N95 ou PFF2, a fim de prevenir o contágio”, orientou.

A odontóloga também afirmou ser preciso evitar os fatores de risco associados à doença. “O tabagismo e o álcool, por exemplo, prejudicam a resposta imune do organismo, razão pela qual as pessoas viciadas devem buscar grupos de apoio. Essa decisão ajuda a evitar uma predisposição não apenas à tuberculose, mas a uma série de outros problemas físicos, mentais e emocionais”, asseverou.

Saiba mais

A tuberculose é uma patologia causada pela bactéria conhecida como Bacilo de Koch. Ela é considerada uma das doenças infecciosas mais letais que existem, sendo responsável por cerca de 4 mil mortes diárias no mundo inteiro. No Brasil, a doença ainda constitui um grande desafio para a saúde pública devido aos fatores que dificultam o seu controle, como a pobreza, a desnutrição e a co-infecção com HIV.

A pessoa afetada pode apresentar sintomas como tosse persistente, perda de peso, falta de apetite, fadiga, suor noturno, febre baixa ao fim do dia e, em casos mais severos, falta de ar, dor no peito e escarro acompanhado de sangue. Os médicos indicados para o tratamento da doença são os pneumologistas e os infectologistas.

Edição: Salomão de Castro

 

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