ASSALCE

Campanha Outubro Rosa da AL-CE busca prevenir incidência do câncer de mama

Por ALECE
01/10/2019 18:01

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Deputadas estaduais, servidoras e servidores da Assembleia na atividade de início da campanha, realizada nesta terça-feira (01/10) Deputadas estaduais, servidoras e servidores da Assembleia na atividade de início da campanha, realizada nesta terça-feira (01/10) - Foto: Bia Medeiros

A Assembleia Legislativa do Ceará, a Associação dos Servidores (Assalce) e o Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Casa, com o apoio do Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC), iniciaram, nesta terça-feira (01/10), as atividades voltadas para o Outubro Rosa, que tem como objetivo a prevenção de câncer de mama. A iniciativa é  um movimento internacional de conscientização, criado no início da década de 1990, tendo sua 16ª edição neste ano na Casa.

A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença e busca proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade. A Assembleia desenvolverá, ao longo do mês,  eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, assim como produzirá materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.

O Outubro Rosa teve início com a distribuição de folhetos explicativos sobre os fatores de risco, principais sinais e sintomas e medidas de prevenção do câncer de mama, e a entrega de laços rosas, que simbolizam mundialmente a campanha. Participaram da atividade das deputadas Patrícia Aguiar (PSD), Fernanda Pessoa (PSDB) e Érika Amorim (PSD), o presidente da Assalce, Luís Edson Corrêa, e a vice-presidente do MMLC, Adriana Torquato Pedrosa.

Doação

Também foi iniciada a campanha de arrecadação de leite em pó, para ser distribuído com entidades que dão apoio às mulheres em terapia. As doações podem ser feitas na sede da Assalce, ou no Departamento de Recursos Humanos da Assembleia, até o dia 21 de outubro. Os produtos arrecadados serão entregues em 22 de outubro.

O presidente da Assalce lembra que já é tradicional, neste mês, a campanha Outubro Rosa. "Essa atividade engaja a Associação e o DSAS, que conta com um médico mastologista", explica. Ele observa que a incidência de câncer de mama entre os servidores possui a mesma estatística da população em geral. Desta forma, a campanha se volta também para funcionários da Casa.

A vice-presidente do MMLC destaca que com a prevenção é possível se antecipar aos problemas agravados com o avanço da enfermidade, caso não sejam adotadas as medidas necessárias. "A campanha é uma forma de reacender em todas as pessoas que a prevenção é a chave de todo o sucesso", justifica. Adriana Torquato acentua que além do lançamento da campanha, serão realizadas oficinas de lenço e de respiração, aferição de pressão e glicemia e captação de cabelos que serão utilizadas para confecção de perucas, além de palestras e sessão solene no próximo dia 22, no plenário da Assembleia, a partir das 11 horas.

A deputada Fernanda Pessoa, autora do requerimento que propôs a sessão solene, assinala que  o saldo mais importante a ser obtido pela campanha é a conscientização de todas as pessoas sobre a prevenção do câncer de mama. "Sabemos que quanto mais cedo for iniciada a terapia, as possibilidades da cura são bem maiores. É preciso fazer o auto-exame, procurar um especialista para que as medidas necessárias sejam adotadas o mais rápido possível, ampliando as chances de resultados positivos no tratamento", frisa. Ela esclarece ainda que o câncer de mama pode também acometer homens, apesar de em menor escala de incidência. 

Prevenção

De acordo com o folheto distribuído, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com hábitos saudáveis, tais como  atividades físicas regulares, alimentação, manutenção de peso corporal adequado, amamentação e redução de consumo de álcool.  São considerados fatores de risco idade avançada, obesidade após menopausa, sedentarismo, exposição a radiações e primeira menstruação antes dos 12 anos, bem como que a mulher não tenha tido filhos e também que registre sua primeira gravidez após os 30 anos.

Também devem redobrar os cuidados as mulheres que nunca amamentaram, com menopausa após os 55 anos de idade, que fizeram uso de contraceptivos hormonais, reposição hormonal pós menopausa, que possuam histórico familiar de câncer de mama ou ovário e alteração genética.

Os principais sinais e sintomas são nódulo endurecido, geralmente indolor, pele da mama avermelhada, alterações no mamilo, pequenos nódulos na região das axilas e saída espontânea de líquidos dos mamilos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

 

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