Dicas de Saúde

Campanha Julho Amarelo atua para prevenir hepatites virais

Por ALECE
24/07/2020 16:44

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Sérgio Pessoa,  coordenador  do Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Gastroenterologia Sérgio Pessoa, coordenador do Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Gastroenterologia - Julyana Brasileiro, Núcleo de Comunicação Interna

O maior foco das atenções da saúde pública,  desde o início do ano, tem sido o combate ao novo coronavírus, que já tirou mais de 633 mil vidas em todo o mundo, 84 mil só no Brasil e um número superior a  7.300, no Ceará.  Mas apesar das grandes demandas que esta pandemia exige dos órgãos públicos, não se pode descuidar de outras medidas para a preservação do bem estar da população. Entre essas ações está a campanha “Julho Amarelo” , instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. O médico Sérgio Pessoa,  coordenador  do Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Gastroenterologia, da Federação Brasileira de Gastroenterologia e também servidor do Departamento de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa, traz, no vídeo abaixo, orientações sobre como nós devemos agir para evitar complicações provocadas por doenças hepáticas.

Tipos de hepatite

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

JS

 

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