Alece TV: equipe comprometida e premiada apresenta a rotina do Legislativo estadual
Por Julio Sonsol08/04/2025 18:30 | Atualizado há 6 dias
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Servidores comprometidos com a comunicação de qualidade permitem que a Alece TV faça a diferença para a Assembleia Legislativa e para o Ceará. Todo este trabalho aproxima o Poder Legislativo estadual da população, tornando a Casa mais eficiente e representativa da sociedade cearense. São 19 anos fazendo este elo para assegurar a representatividade democrática do Parlamento.
O reconhecimento dos esforços pode ser contabilizado pelas dezenas de prêmios recebidos em concursos locais, regionais e nacionais, mas principalmente por promover o acesso da população aos debates políticos que impactam a vida de milhões de cearenses.
Antes da inauguração da TV, os debates realizados no plenário da Assembleia Legislativa chegavam ao público recortados por veículos de comunicação não oficiais, o que tornava impossível para os cidadãos acompanhar as discussões em tempo real. Assim, a chegada da TV Assembleia, como era chamada na época, aproximou o povo cearense dos acontecimentos do Parlamento cearense e da vida política do Estado.
O Núcleo de Comunicação Interna da Alece convida você a conhecer um pouco mais sobre a TV com a ajuda de servidores que fazem parte dessa história.
Da esquerda para a direita: Aline Cavalcante, Janaína Gouveia, Helenir Medeiros, Cibele Couto, Weberte Lemos, Larissa Martins, Samuel Frota e Ângela Gurgel (sentada). Foto: José Leomar.
Aprendizado e transformações
Helenir de Medeiros é o primeiro rosto que se vê ao chegar na sede da Alece TV, cuidando da parte administrativa da emissora como secretária executiva e produzindo o programa Questão de Ordem.
"Trabalho na Alece TV desde o início de suas atividades em 2006. Aqui é um constante aprendizado, que se soma ao prazer de conviver com colegas e amigos talentosos e dedicados", comentou. Para ela, a TV tem o compromisso de levar as informações para o público de maneira transparente e ética. "As premiações jornalísticas recebidas chancelam a competência e profissionalismo de nossa equipe", apontou.
Janaína Gouveia, na Casa há 19 anos, considera que durante este tempo a comunicação da Alece e também a equipe da TV mudou muito. “A gente foi desenvolvendo um trabalho com a missão de abrir a comunicação do Parlamento para a sociedade, de forma a permitir que as pessoas entendam como funciona”, comenta.
E a transformação veio, avalia, com a possibilidade da população ver o que acontece em tempo real e perceber o que impacta na vida dela. A necessidade de adaptação também é um fator determinante na comunicação, com as novas tecnologias, a comunicação multiplataforma, integração com a Alece FM e a possibilidade do público acompanhar o que é produzido e o que acontece na Casa de qualquer lugar pelo celular, elenca.
Presente desde o começo da TV, ela ainda lembra da primeira reunião com a equipe e o então presidente da Casa, Marcos Cals, momento em que ele destacou que todos estavam ali por mérito próprio. "Isso me marcou muito", comentou, ao lembrar que passou dois anos ouvindo que chegaria uma emissora na Assembleia Legislativa e nutrindo o desejo de fazer parte. Em 19 anos, já experimentou diversas funções. “Tudo que tiver de fazer, faço”, indicou.
Aprendizado e desafios
A jornalista Késya Loiola também participou da primeira reunião com Marcos Cals, por quem tem enorme gratidão e admiração. De lá, saiu para ser a primeira apresentadora do noticiário Jornal Assembleia. Ela conta que, nos 19 anos de vida profissional na Alece, teve muito aprendizado com todos os colegas e a direção da Casa.
Apresentadora, repórter, editora, muitas foram as experiências, mas a cobertura das atividades do Plenário, confessa, é a sua paixão. Tal interesse está intimamente vinculado à atração que tem pela vida política do Estado. Para Kézya Loiola, cobrir as sessões da Casa envolve muitos fatores e se transforma em um aprendizado diário.
Apesar de ser uma rotina, com sessões ordinárias de terça a quinta-feira, e sessões especiais às segundas e às sextas-feiras, há também o foco de repercutir as proposições em pauta com os deputados. A ligação com as atividades parlamentares foi ainda mais intensificada com a graduação em Direito, que conquistou enquanto trabalhava.
Servidores de diversos setores da TV atuam para a programação ir ao ar. Foto: José Leomar
Samuel Frota compôs a primeira equipe de editores da emissora e considerou o momento um grande desafio por se tratar de uma emissora recém-inaugurada e com uma programação a ser definida. Ele lembrou que a grade era basicamente direcionada às sessões plenárias e alguns programas. Quando foi iniciada a produção de programas, como o "Questão de Ordem", ele assumiu a edição.
"Eram dois editores logo no início. Hoje a gente vê o tamanho que a TV se tornou em tão pouco tempo", ressalta, indicando que atualmente, a programação é diversa. "Apesar dos desafios enfrentados, tenho uma gratidão muito grande. A cada dia é como se eu estivesse iniciando tudo, mais uma vez. Espero que venham mais 20 anos por aí", profetizou.
Explicar a Alece
Aline Cavalcante, atual editora-chefe da Alece TV, tem lembranças dos momentos iniciais da emissora. "No início a gente focava muito em fazer as transmissões das sessões. Mas sempre houve a preocupação de explicar para as pessoas a rotina diária da Assembleia". Essas explicações envolviam o funcionamento das comissões técnicas, das sessões solenes e ordinárias, tramitação e aprovação das matérias em pauta, sempre de uma forma que possibilitasse o entendimento do público.
Na avaliação de Aline, hoje a equipe vem pensando em programações para atender as necessidades da sociedade cearense, buscando uma evolução. "Os programas vão surgindo, e assim a gente vai buscando lidar com as demandas que se transformam. A cada gestão a gente evolui e progride. Novas ideias vão aparecendo, novos programas vão surgindo e a gente vai lidando com as demandas ao longo do tempo. Já são 19 anos".
Programa Questão de Ordem é um dos mais antigos da Alece TV. Foto: José Leomar.
Além das modificações de programação, fator de modernização em qualquer mídia, há também programas que demonstram um fôlego maior e são produzidos até hoje. Um exemplo é o Identidade Cultural. "É um programa que existe desde o início da TV, com a função de mostrar a cultura que é feita e desenvolvida aqui no Estado, quem são esses artistas cearenses que muitas vezes não têm espaço nas mídias convencionais", salientou.
A qualidade do conteúdo produzido faz com que emissoras parcerias como TV Senado e TV Câmara sempre busquem exibir programas e reportagens especiais da Alece TV, aponta Aline. "A gente tem conseguido espaço na mídia nacional com as nossas produções locais pela qualidade, pela diversidade dos assuntos, pelas nossas peculiaridades aqui do Ceará", observa.
Produzindo jornalismo de qualidade
A jornalista Cibele Couto, formada em Comunicação Social há 20 anos, chegou à emissora como repórter há 19. Hoje é chefe de reportagem e, em sua trajetória, conquistou mais de dez prêmios, entre locais, regionais e nacional.
Ao lembrar das quase duas décadas de Casa, ela avalia que a Alece foi crescendo muito e a TV foi acompanhando essa expansão por meio das pautas e da cobertura. "A Alece foi ampliando os prédios, os serviços, os setores e hoje há tanta coisa acontecendo que a gente praticamente só cobre o Poder Legislativo" explicou.
Equipes da TV cobrem, principalmente, atividades legislativas e ações da Alece. Foto: Junior Pio.
Atividades do Plenário, pautas sobre o cotidiano, política, economia, apresentação de programas de cultura e de jornal foram funções de Cibele. E coberturas marcantes não faltaram na jornada de produzir jornalismo de qualidade.
Entre as pautas lembradas por ela, uma sobre transplante de órgãos que recebeu o prêmio nacional da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). "Foi muito bacana, porque a gente foi para São Paulo e conseguiu acompanhar o coração chegando de Florianópolis e a operação dentro da sala de cirurgia. Foi uma série de reportagens muito emocionante, que teve uma super repercussão", comenta.
Atrás das câmeras
"Quando eu cheguei aqui, ainda estava tudo no começo. Até as antenas de transmissão estavam no chão ainda. Era um sonho. De lá pra cá, muitas coisas mudaram. Começamos com pouca gente, a grade era pequena e havia seis cinegrafistas", recordou Pedro Paulo Barbosa de Freitas, conhecido por praticamente toda a Casa como Pepê (e que faz questão de dizer que não tem parentesco com aquele que dá nome à rua do entorno da Alece).
Para ele, houve uma evolução muito grande na TV Assembleia, que se transformou em Alece TV. "Muita gente não sabe, mas somos uma das 10 TVs mais premiadas do Brasil", destacou orgulhoso. Para ele, é uma "satisfação e um orgulho" fazer parte da equipe e ter a oportunidade de melhorar e expandir o próprio trabalho.
Se no começo as câmeras chegavam a pesar 20 quilos, tornando o trabalho ainda mais cansativo, os avanços tecnológicos trouxeram mais qualidade e modernização, facilitando também o dia a dia com equipamentos mais leves e fáceis de manusear.
Cinegrafistas como Pepê acompanharam a evolução tecnológica e de equipamentos ao longo dos 19 anos. Foto: Junior Pio
Uma das reportagens que ficou na memória foi sobre a romaria ao santuário de São Francisco, em Canindé. “Fizemos um passo a passo da caminhada. Foram várias entrevistas e a reportagem ficou bem bacana. A caminhada durou quatro dias. Viajei com essa câmera no ombro quatro dias e quatro noites. Não havia iluminador e a gente à noite usava a luz dos carros", lembra.
Na Redação, há também novas presenças fazendo a Alece TV acontecer. Este é o caso da estagiária Larissa Martins, estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC), que está há dois meses na Casa. Ela contribui com a produção e a elaboração de pautas e ressalta o espaço para ter uma experiência profissional da emissora.
"Eu acho que estagiar aqui tem sido uma oportunidade de conhecer a Assembleia de uma forma muito mais próxima. Tenho também a oportunidade de levar as informações daqui para a população como um todo. Acho que isso tem sido uma das coisas mais interessantes, porque antes a gente sempre via as sessões, o Plenário, como uma coisa mais distante. Depois que eu entrei aqui, eu pude perceber que um dos principais papeis da TV é exatamente esse: levar esse ‘distante’ para perto das pessoas", observou.
Memória cearense
Os documentários são uma parte importante da produção da Alece TV ao longo de sua história. Produções que contam muito do Ceará e contribuem com a construção e a proteção da memória do povo cearense.
Ângela Gurgel, orientadora da célula de Documentário da Alece, está na TV da Casa desde a fundação e compartilha o privilégio de ocupar a função ao lado de pessoas "competentes e comprometidas".
Inicialmente com uma equipe de quatro pessoas, o então Núcleo de Documentário começou com dois programas: Perfil e Repórter Assembleia. Atualmente, são oito. "Foi com muita honra que fomos traçando e fazendo a morfologia desses programas. O primeiro documentário contou a vida do poeta Patativa do Assaré", lembrou, ao citar o Perfil.
Ramificações foram surgindo com a comprovada qualidade das produções, como o Perfil Entrevista e o Minuto Perfil, assim como outras propostas, como o programa Morar Dias e a série Colecionadores.
Acompanhe as produções da Alece TV no Alece Play
Edição: Samaisa dos Anjos
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
Email: comunicacaointerna@al.ce.gov.br
Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br/