Alece realiza curso de capacitação em reanimação cardiorrespiratória e emergência infantil

A Assembleia Legislativa do Ceará, por meio da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho do Comitê de Responsabilidade Social realizou, nesta quinta-feira (28/09), uma capacitação em reanimação cardiorrespiratória e atendimento a emergência infantil. A ação é uma parceria com a liga acadêmica do Programa de Educação em Reanimação Cardiorrespiratória (Perc) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Conforme Tamires Guimarães, orientadora da Célula de Saúde e Segurança do Trabalho, este foi o segundo treinamento. “A capacitação é teórica e prática e já tivemos uma edição voltada para atendimento em adultos. Nessa, o foco é ensinar como proceder nos casos com bebês e crianças”, ressaltou.

O médico da célula, Joaquim Garcia, disse que este foi mais um curso de capacitação voltado para os servidores. "A gente sabe que crianças têm maior possibilidade de engasgos, afogamentos e outras situações de emergência. Todos estes pontos foram abordados no curso", acentuou.

Tamires Guimarães falou sobre a importância das capacitações que podem salvar vidas - Foto: Bia Medeiros

Conforme disse o médico, a capacitação foi voltada para o público interno e ministrada pelos profissionais da célula ao lado dos acadêmicos de medicina Eloisa Barrozo, Isabella Campos e Pedro Cruz. "A qualquer momento uma situação de emergência pode ocorrer, não só no ambiente de trabalho, mas também no dia a dia. Ser capacitado para realizar os primeiros atendimentos pode significar salvar vidas", explicou Joaquim Garcia. 

Procedimentos de ressuscitação

Eloisa Barrozo, estudante do curso de Medicina e uma das palestrantes, esclareceu sobre a importância das pessoas estarem preparadas para prestar um socorro inicial. “Estudos mostram que é grande o impacto positivo das manobras de ressuscitação os índices de recuperação de uma parada cardiorrespiratória”, atestou. Segundo Eloisa, grande parte das ocorrências acontece fora do ambiente hospitalar, e é fundamental que todos estejam capacitados a prestar socorro.

A nutricionista Gisele Pacheco, que também integra a Célula, informa que engasgos com alimentação são muito comuns em crianças. "Existe todo um amadurecimento muscular. Há fases neste desenvolvimento e também grupos de alimentos distintos. Por isso, as mães e responsáveis devem ser orientados em cada fase. Estes devem estar sempre próximos para acompanhar a mastigação", acentuou.

Curso teve a participação de gestores, servidores e terceirizados - Foto: Bia Medeiros

Ela explicou ainda que estas orientações passadas abordam também a deglutição dos alimentos. "Tudo isso é um processo que requer muito cuidado, procurando sempre a orientação do profissional ao fazer a alteração de textura dos alimentos em cada fase do desenvolvimento das crianças", asseverou. 

Cuidados com nutrição

Gisele Pacheco acentuou ainda que quando a criança já frequenta escola e tem certa autonomia na própria alimentação, é preciso redobrar a atenção, principalmente quando já realizam aquisições nas cantinas escolares. "Este curso é fundamental para mostrar quais os processos ocorrem durante a alimentação e quais são as medidas para se adotar em caso de engasgos, com qualquer alimento", orientou.

A arquiteta Ana Paula, da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental do Comitê de Responsabilidade Social da Alece, participou do curso. “Para mim que sou mãe de duas crianças e convivo em ambientes com várias outras, é essencial saber como proceder em casos que podem salvar vidas”, afirmou. Para a arquiteta é importantíssimo que a Alece ofereça este tipo de capacitação aos seus servidores.

Conteúdo digital: Leonardo Coutinho

Edição: Salomão de Castro e Paulo Veras

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