Dicas de Saúde

Alece promove atividades alusivas aos psicopedagogos e ao Dia Nacional de Atenção à Dislexia

Por Núcleo de Comunicação Interna, com Assessoria de Imprensa do DSAS
21/11/2024 14:55 | Atualizado há 5 horas

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Mabelle Mota, orientadora da Célula de Psicopedagogia do DSAS Mabelle Mota, orientadora da Célula de Psicopedagogia do DSAS - Foto: Lucas Almeida

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Célula de Psicopedagogia do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), realizou, nesta quinta-feira (21/11), confraternização alusiva ao Dia do Psicopedagogo (12 de novembro) e ao Dia Nacional de Atenção à Dislexia (16 de novembro). O encontro teve como público-alvo pacientes da Célula e colaboradores do DSAS e contou com uma palestra sobre dislexia, ministrada por Larissa Alves, psicopedagoga do Departamento.

Durante o evento, realizado no Anexo III (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque), a orientadora da Célula de Psicopedagogia do DSAS, Mabelle Mota, destacou que as datas são uma forma de reconhecimento da importância do papel do psicopedagogo, profissional que cuida das dificuldades na aprendizagem, que podem estar relacionadas a aspectos emocionais, cognitivos ou comportamentais.

“A partir da história de vida do paciente e da análise de seu quadro clínico, o psicopedagogo desenvolve intervenções individualizadas que visam não só o desenvolvimento cognitivo, mas também o bem-estar emocional”, explicou.

Saiba mais sobre a dislexia

A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem caracterizado por dificuldades na leitura e na escrita, que não estão associadas a deficiências sensoriais ou intelectuais e que variam de acordo com as áreas cognitivas afetadas e os sintomas apresentados. Ela afeta a forma como o cérebro processa a linguagem, dificultando a decodificação de palavras e a construção de significados. 

Dentre os diferentes tipos de dislexia, as mais comuns são a visual, a auditiva e a mista. Na dislexia visual, há um comprometimento da capacidade de leitura e escrita, apresentando o disléxico dificuldades em diferenciar letras visualmente semelhantes como o /b/ e o /d/, bem como o lado correto das letras e dos números. 

Na dislexia auditiva, a fala e a escuta são comprometidas, levando o disléxico a não perceber todos os sons, o que afeta o entendimento do que ele ouve e atrapalha a correta reprodução das palavras e dos sons. Já na dislexia mista ocorre um comprometimento simultâneo das capacidades tanto da fala e da escuta quanto da leitura e escrita.

Larissa Alves, psicopedagoga do DSAS - Foto: Lucas Almeida

Desafio

A palestrante Larissa Alves destacou que, apesar das dificuldades que enfrentam por conta do transtorno, os disléxicos tendem a possuir uma inteligência normal ou até superior à média da população. “A dislexia não deve ser vista como uma limitação, mas sim como um desafio que pode ser superado com estratégias pedagógicas especializadas, acompanhamento psicológico e, em alguns casos, com a utilização de tecnologias assistivas”, explicou.

Larissa também destacou que o diagnóstico precoce e o apoio de um psicopedagogo são fundamentais para minimizar os impactos negativos da dislexia, tanto em crianças quanto em adultos, além de contribuir para o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem que otimizem a leitura e a escrita.

Conteúdo digital: Assessoria de Imprensa do DSAS

Edição: Salomão de Castro

 

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