Alece promove atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher
Por ALECE08/03/2022 11:28 | Atualizado há 1 ano
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O Dia Internacional da Mulher ou Dia da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março, data que transcorre nesta terça-feira. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que simboliza a luta histórica das mulheres por condições de trabalho equiparadas às dos homens. Inicialmente, a data aludia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, é lembrada também como protesto contra o machismo e a violência de gênero. A Assembleia Legislativa do Ceará terá hoje um conjunto de atividades relacionadas à efeméride.
Para festejar o Dia Internacional da Mulher, o Poder Legislativo e Associação dos Servidores da Assembleia (Assalce) resolveram marcar a data homenageando as servidoras do Departamento Legislativo do Poder. Ao todo, 65 funcionárias da Célula de Taquigrafia e Revisão de Anais, que serão representadas por dez servidoras e duas aposentadas, receberão as homenagens do presidente da Assalce, Luis Edson Sales e da primeira-dama Cristiane Leitão.
Na oportunidade também será servido um coffee break a todas as servidoras. Também participarão das homenagens representantes do Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC). Para abrilhantar e dar um ar artístico ao evento, haverá uma apresentação do Coral Assalce, que é coordenado pela servidora Lilian Rêgo.
Sessão solene
A Assembleia realiza nesta terça-feira, às 19 horas, sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O evento acontece no Plenário 13 de Maio e atende solicitação das deputadas Augusta Brito (PCdoB) e Fernanda Pessoa (PSDB) e do deputado Leonardo Araújo (MDB), com subscrição do deputado Carlos Felipe (PCdoB) e da deputada Érika Amorim (PSD).
Segundo a deputada Augusta Brito, a solenidade ocorre todos os anos e busca homenagear mulheres que se destacam em suas profissões. A parlamentar relata que já foram homenageadas motoristas de aplicativo, mecânicas e pedreiras, entre outras profissionais.
“Neste ano, temos todo um critério de escolha de mulheres que estão em posições de liderança, como a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), desembargadora Nailde Pinheiro. Queremos homenageá-las até para que sirva de incentivo para outras mulheres acreditarem que podem estar nesses lugares, ocupando espaços de poder”, explica.
Percurso histórico
O protesto "Pão e paz", realizado em 8 de março de 1917, na Rússia, foi histórico pelo legado que suas participantes deixaram. Elas lutavam por melhores condições de trabalho no setor têxtil e também contra a participação da nação na 1ª Guerra Mundial. Esse ato foi tão importante que desencadeou a Revolução Russa e posteriormente a deposição do czar Nicolau II. Em 1921, o recém nomeado primeiro-ministro da União Soviética, Vladimir Lenin, reconheceu a importância do protesto "Pão e paz" e proclamou o dia da sua realização, 8 de março, como sendo o Dia da Mulher.
Trata-se, portanto, de uma celebração de conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países.
Mas, a luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias, os baixos salários e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época. De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908, onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país.
Na verdade, vários acontecimentos levaram à criação de um dia especial para as mulheres. Um deles foi o incêndio numa fábrica de camisas em Nova York (Estados Unidos), ocorrido em 25 de março de 1911, que mataria 146 pessoas, das quais 129 eram mulheres. O número de vítimas se explica pelas péssimas condições de trabalho e porque uma porta estava fechada para impedir a fuga das trabalhadoras.
Na década de 1960, na sequência de notícias publicadas em jornais alemães e franceses foi criado o mito de uma suposta greve que teria ocorrido em 8 de março de 1857, em Nova York. Mas, essa greve não aconteceu. Com as transformações trazidas com a Segunda Revolução Industrial e, após a manifestação das mulheres russas, que determinaria a escolha do dia 8 de março, as fábricas incorporaram as mulheres como mão de obra barata. No entanto, devido às condições insalubres de trabalho, os protestos eram frequentes.
JS, com Agência de Notícias da Alece
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Autor: Núcleo de Comunicação Interna, com Virgínia Bastos (Assessoria de Marketing e Comunicação da Assalce)