Alece doa 654 kg de resíduos recicláveis e 257 kg de resíduos eletroeletrônicos

As ações de sustentabilidade promovidas pelos servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) ultrapassam os muros da Casa e impactam de forma positiva o meio ambiente e associações e trabalhadores que atuam na destinação e processamento de resíduos recicláveis e eletroeletrônicos. 

Nesta sexta-feira (21/02), a Alece, por meio da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental, vinculada ao Comitê de Responsabilidade Social, realizou a doação de 654 kg de resíduos recicláveis e de 257 kg de resíduos eletroeletrônicos.

O total de resíduos coletados pela Alece é resultado de ações sustentáveis consolidadas na Casa, que conta com lixeiras de coleta seletiva, coletores de pilhas, baterias e eletroeletrônicos para a realização da logística reversa, além de mobilização e conscientização envolvendo os servidores e visitantes da Casa do Povo.  

O engenheiro ambiental e sanitarista Yuri Passos, técnico da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental da Casa, explicou que as doações fazem parte das iniciativas da Assembleia Legislativa em gestão ambiental e já se tornou uma prática consolidada no Parlamento cearense.

Fluxo sustentável na Alece

Os 654 kg de resíduos recicláveis foram doados para a Sociedade Comunitária de Reciclagem de Resíduos Sólidos do Pirambu (Socrelp) e o Instituto Robótica Sustentável recebeu a doação de 149 kg de lâmpadas LED e 108 kg de resíduos eletroeletrônicos. 

Ao abordar o fluxo da doação de resíduos recicláveis, como o recebido pela Socrelp, Yuri Passos indicou que, atualmente, a Alece tem quatro associações registradas, por meio de um chamamento público. 

"Quando acumulamos uma quantidade significativa de resíduos recicláveis, armazenamos esses materiais em uma sala específica, e, quando há volume suficiente, as associações, selecionadas por sorteio, vêm recolher o material. É uma ação que tem impacto ambiental e social, pois damos suporte a essas entidades e destinamos nossos resíduos de forma responsável”, detalhou.

Doação para associações promove impacto social e ambiental. Foto: Pedro Albuquerque

Ele ainda destacou que essa iniciativa começou em 2012, com a implementação da agenda ambiental na Alece, e que o processo vem sendo ampliado. “Uma das iniciativas que ajudam muito nesse processo são as lixeiras de coleta seletiva, para materiais recicláveis e não recicláveis, que ficam espalhadas pelo passeio da Casa”, completou.

Segundo o supervisor da sala de gestão de resíduos sólidos da Alece, João Pedro Freire, a doação de 654 kg de resíduos recicláveis é a terceira e a maior do ano. Papel e papelão são os principais materiais gerados na Casa. Ele apontou que, em 2025, já foram beneficiadas a Associação de Recicladores Amigos da Natureza (Aran), Associação dos Catadores do Jangurussu (Ascajan) e, agora, a Socrelp.

O representante operacional da Socrelp, Chico Lima, celebrou a doação. “A Alece tem se destacado na contribuição para a coleta seletiva, beneficiando catadores de materiais recicláveis e gerando uma fonte de renda importante para aqueles que mais precisam. Para nós, é motivo de grande alegria e satisfação essa parceria. Queremos também agradecer ao presidente da Casa e toda a equipe de meio ambiente aqui da Assembleia”, afirmou. 

Ele ainda destacou o impacto social e ambiental do projeto. “O material coletado é levado até a Socrelp, onde é feita a triagem. Cada tipo de resíduo recebe uma destinação específica e depois é encaminhado para indústrias parceiras, tanto no Ceará quanto em outros estados. Essas empresas transformam o material, preservando o meio ambiente e gerando uma cadeia sustentável de reaproveitamento”, concluiu.

Novos destinos para os resíduos eletroeletrônicos

A disponibilização de coletores de pilhas, baterias e eletroeletrônicos também faz parte  do conjunto de ações que envolve a coleta, triagem, processamento e reintegração de resíduos sólidos à cadeia produtiva.

“O cidadão pode vir aqui e depositar pilhas, baterias e eletroeletrônicos. Recebemos muitos equipamentos que ficam sem uso em casa, como fios, monitores, teclados, mouses, celulares e notebooks. Todo esse material é recolhido e destinado corretamente às instituições parceiras”, comentou Yuri Passos, engenheiro ambiental e sanitarista da Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental da Casa.

Resíduos eletroeletrônicos doados são usados na capacitação de jovens. Foto: Érika Fonseca

A doação de 149 kg de lâmpadas LED e 108 kg de resíduos eletroeletrônicos foi recebida pelo Instituto Robótica Sustentável, que atua com educação tecnológica e sustentável. Segundo Yuri, o Instituto capacita jovens e os materiais doados contribuem para o desenvolvimento de noções de robótica básica. 

Edição: Samaisa dos Anjos

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