Dicas de Saúde

Alece destaca cuidados no Dia Mundial sem Tabaco

Por Núcleo de Comunicação Interna da Alece, com Assessoria de Imprensa do DSAS
31/05/2024 00:13 | Atualizado há 5 meses

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Paulo Britto, pneumologista do DSAS, traz orientações sobre o tema Paulo Britto, pneumologista do DSAS, traz orientações sobre o tema - Arte: Núcleo de Publicidade da Alece

Nesta sexta-feira (31 de maio), é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, a partir de campanha instituída em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de alertar sobre as doenças e mortes provocadas pelo tabagismo. No Brasil, o responsável por gerenciar as ações de conscientização contra o fumo é o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão ligado ao Ministério da Saúde. 

A OMS estima que mais de um bilhão de pessoas no mundo sejam fumantes, e que oito milhões morram a cada ano por complicações do tabagismo. Dentre os produtos derivados de tabaco, os mais conhecidos são cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo de rolo e dispositivos eletrônicos para fumar (DEF).

O pneumologista Paulo Britto, da Célula de Clínica Médica do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), informa que o tabagismo não é somente um hábito nocivo, mas uma doença crônica. “Essa doença está inserida na Classificação Internacional de Doenças (CID10) e é considerada uma epidemia generalizada (pandemia) pela OMS. Por isso, o fumante deve buscar ajuda o quanto antes, mesmo que não tenha enfisema, trombose, câncer ou qualquer outra das 50 doenças que o fumo pode ocasionar”, alerta.

O vício e suas sequelas

Paulo Britto explica que a nicotina, droga psicoativa presente no tabaco e seus derivados, atua sobre o sistema nervoso central, provocando sensação de bem-estar passageira. Quando o hábito de fumar se intensifica, o organismo do fumante se adapta a essa substância, requerendo mais doses da mesma.

“A nicotina provoca uma dependência química similar à da heroína e da cocaína. Ela interfere no sistema nervoso central, modificando o estado emocional e comportamental do fumante. Além disso, o consumo precoce dessa droga pode modificar as estruturas cerebrais, favorecendo ansiedade, transtornos de pânico, depressão e até mesmo pensamentos suicidas”, informa o especialista.

O pneumologista enfatiza que os derivados do tabaco, em especial o cigarro, podem levar a complicações irreversíveis que prejudicam não apenas o tempo de vida, mas a autonomia e bem-estar do indivíduo.

“Inúmeros fumantes de longa data dependem constantemente da ajuda de terceiros, até mesmo para a higiene pessoal e outras atividades básicas, como passeios. Não podem sequer fazer refeições sem levar consigo um torpedo de oxigênio. Respiram e comem na agonia. Não conseguem mais namorar nem segurar os netos em seus braços”, alerta.

Edição: Salomão de Castro

 

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