Ação do DSAS promove conscientização sobre o ruído no ambiente de trabalho

A Célula de Fonoaudiologia do DSAS realizou, nesta quarta-feira (30/04), uma blitz pelos ambientes de trabalho da Alece para aferir o nível de ruído de cada setor e realizar uma pesquisa subjetiva com os servidores sobre suas impressões auditivas. A ação faz parte da Campanha Internacional de Conscientização sobre o Ruído e também levou orientações que podem auxiliar na manutenção de uma boa condição auditiva.          

Ana Paula Nogueira, fonoaudióloga que conduziu a equipe da Célula, explicou que a campanha busca sensibilizar a todos sobre os efeitos prejudiciais dos ruídos para a saúde. "Estamos buscando alertar aos servidores da Casa sobre os danos que o ruído pode causar à nossa saúde, que vão até a perda auditiva. Além disso, pode causar outros danos como irritabilidade, zumbido, tontura, o aumento do estresse e até hipertensão", disse a Ana Paula. 

Ela informou que durante a blitz foram dadas orientações do que pode ser feito para amenizar os danos. Foi promovida uma aferição com decibelímetro, equipamento do nível de ruídos, nos setores da Alece e nas visitas às salas os servidores tiveram a oportunidade de responder questionário sobre os ruídos do ambiente. 

"A gente vai gerar um relatório para promover um programa de conservação auditiva dos servidores da Casa, visando melhorar o ambiente de trabalho. O ambiente silencioso é mais produtivo. A norma NR15, do Ministério do Trabalho e Emprego, coloca que o nível de pressão sonora em decibéis não pode exceder 85 decibéis por mais de 8 horas. Acima de 85 decibéis, ele vai danificar a audição", avisou. 

Orientações para o bem-estar

Além da pesquisa, também foram dadas orientações sobre o uso de fones de ouvido. Segundo Ana Paula Nogueira, o usuário deve ter a consciência que este equipamento não deve ser utilizado por mais de uma hora ininterrupta, de acordo com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). É recomendado que o volume do som não ultrapasse a 60% de potência sonora do aparelho. 

Simultaneamente, a fonoaudióloga informou como os  servidores podem buscar a Célula de Fonoaudiologia para realizar a audiometria. "A  gente recomenda que se faça o exame uma vez por ano para aferir a audição. nós estamos pegando os nomes dos servidores interessados em fazer o exame no setor de audiologia do DSAS", completou.

Diversos setores da Alece foram visitados durante ação desta quarta. Foto: Lucas Almeida/Comunicação DSAS

Acompanharam Ana Paula na blitz as fonoaudiólogas Sandra Aquino, Joyce Correia e Irana Melo. Sandra salientou que a aferição dos ruídos depende também do horário e da frequência das pessoas no ambiente. "As conversas que a gente acha que não fazem barulho, na realidade, fazem muito ruído. E, muitas vezes, isso tira o foco das pessoas que estão trabalhando. Além de ser ruim para a saúde, pode ser também prejudicial para a qualidade do trabalho", asseverou. 

A servidora Joseana Ferreira, supervisora do Núcleo de Cadastro de Registro Funcional (CARF) do Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), disse que considerou a ação muito interessante porque trouxe boas orientações para a equipe.

"Às vezes, quando há diversas pessoas conversando, o ruído atrapalha. E essa conscientização pode melhorar bastante o ambiente de trabalho. Estas orientações esclareceram muito para que todos tenham mais consciência e, na hora das conversas, diminuam um pouco o volume da voz", disse.

Pesquisa com servidores

As perguntas respondidas pelos servidores na pesquisa realizada durante a blitz tinham como foco as impressões pessoais sobre a existência do excesso de ruídos, se há prejuízos na qualidade do trabalho, quais ruídos mais incomodam, percepções sobre os efeitos na saúde, entre outras questões.   

Contato com o DSAS

Atendimentos e encaminhamentos para os serviços do DSAS devem passar pela Célula de Serviço Social: 85 2180-6534/ 2180-6535 e 99717-2522.

Edição: Samaisa dos Anjos

Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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