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A3P faz distribuição de compostagem de borra de café para uso em jardins e hortas

Por ALECE
19/08/2019 11:28

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A3P aponta utilidade do material disponibilizado na Assembleia Legislativa aos interessados A3P aponta utilidade do material disponibilizado na Assembleia Legislativa aos interessados - Foto: Divulgação/A3P

A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) da Assembleia Legislativa do Ceará iniciou a distribuição de compostagem feita a partir da borra de café, para servidores. Os interessados que integram o quadro funcional do Poder Legislativo precisam se dirigir à sala de resíduos da Casa com algum recipiente para levar o produto, que é um excelente adubo a ser utilizado em hortas, jardins ou até mesmo em vasos de plantas nas residências ou apartamentos.

De acordo com Morgana Ferreira, idealizadora do projeto de produção de adubo a partir da borra de café e integrante da A3P, esta ação, iniciada em 2017, teve como objetivo reduzir o descarte de resíduos pela Assembleia Legislativa. A princípio, o material produzido era utilizado totalmente nos próprios jardins do Palácio Adauto Bezerra. 

"Hoje, a produção já está em aproximadamente três toneladas anuais, bem acima das necessidades dos jardins. Por isso, estamos agora distribuindo com quem também pode dar uma boa utilidade ao material", frisa Morgana. Conforme esclarece a servidora, a borra de café "mesmo sendo um resíduo orgânico é necessária uma destinação correta". Além de se acumular nos canos com corrente de água mais fraca, provocando entupimentos, ela é bastante prejudicial ao meio ambiente quando descartada de forma errada.

Alerta

De acordo com estudos realizados, no processo de decomposição da borra de café, este material produz o gás metano, um gás incolor, inflamável e um grande intensificador do efeito estufa, sendo 20 vezes mais potente que o gás carbônico, interferindo diretamente no agravamento do aquecimento global. Além de produzir o chorume, líquido escuro comumente encontrado nas lixeiras da cozinha, fruto também da decomposição deste material, poluindo o solo em que está diretamente em contato e, ao infiltrar-se neste, pode alcançar lençóis freáticos e poluir as águas. Porém, o adubo feito a partir da borra de café é composto por uma boa quantidade de nitrogênio, sendo um nutriente essencial para as plantas, além de carbono e matéria orgânica, ajudando a fertilizar o solo.

Atualmente, a Assembleia produz cerca de três toneladas anuais de borra de café, que serão compostadas e virarão adubo orgânico, esse adubo além da borra também contém pedaços de folhas seca, bagana e areia. "O produto deve ser utilizado em sete dias após a produção, por isso, iremos atender todos os que nos procurarem sem um limite pré estabelecido de quantidade, variando de acordo com a demanda", revela. Ela explica ainda que os interessados podem também fazer reserva, já que a produção teve um incremento com o fim do período de chuvas em Fortaleza.

 

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