Servidoras e mães: histórias de amor, força e dedicação que inspiram
Por Julyana Brasileiro07/05/2025 15:58 | Atualizado há 19 horas
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O Dia das Mães é uma data simbólica para reconhecer, valorizar e agradecer àquelas que desempenham um papel tão especial: o de ser mãe. Mais do que um dia comemorativo, é uma oportunidade de refletir sobre as diversas camadas que envolvem a maternidade e a forma como cada mulher exerce o maternar.
Em homenagem ao Dia das Mães, o Núcleo de Comunicação Interna conta algumas histórias de servidoras da Alece, representando todas aquelas que são mães na Casa, que conciliam com dedicação a carreira no serviço público e a maternidade.
O poder do amor: a história de Ana Luiza
A maternidade chegou para Ana Luiza Ribeiro, 36 anos, servidora da Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), em um dos momentos mais delicados da história recente: a pandemia da Covid-19, em 2020.
Em meio ao medo e ao isolamento, ela descobriu que estava grávida - uma notícia que trouxe esperança em tempos sombrios. O que parecia o começo de um sonho acabou se transformando em dor. A primeira gestação não evoluiu e ela viveu o luto silencioso de uma mãe. Foram dias de lágrimas, dúvidas e silêncio, mas dentro dela, algo nunca se apagou: a certeza de que ser mãe fazia parte da sua missão neste mundo.
Após dois meses, a vida com sua sabedoria trouxe uma nova chance e Ana Luiza ficou grávida de seu maior presente: o Davi, que transformou sua história e deu sentido a tudo que foi vivido.
“Descobrir que seria mãe dele foi um dos dias mais felizes da vida. Sou muito feliz por ser mãe e acredito que a maternidade representa a minha missão de vida. Ele nasceu em julho de 2021 e o dia do seu nascimento foi um momento marcante, poder ver o dom da vida ali, diante dos meus olhos, foi inesquecível”, compartilha.
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Foto: Máximo Moura
Davi trouxe um novo sentido para a vida de Ana Luiza e sua família. Hoje, com 4 anos, ele inspira diariamente sua mãe a ser sua melhor versão. Um amor que cresce a cada sorriso, a cada choro, a cada conquista.
Como tantas mães, Ana Luiza se divide entre muitos papeis, incluindo os compromissos profissionais e os cuidados com o seu pequeno, e sua trajetória revela como a esperança pode transformar momentos difíceis em uma nova oportunidade de amor e felicidade.
“Me sinto outra mulher muito mais madura e focada em evoluir a cada dia desde a chegada do Davi. O maior desafio é conciliar a maternidade com o trabalho, mas com muito amor pelo que faço vou fazendo o meu melhor todos os dias”, compartilha.
Chegada da Liz e a realização de um sonho
A maternidade sempre foi um sonho que pulsava forte no coração da servidora Mayara Rios, psicóloga do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS). Quando recebeu a notícia de que estava grávida, Mayara comenta que se sentiu completa, foi a realização de um sonho planejado e aguardado com muito amor.
Liz, hoje com dois anos e meio, veio para transformar a vida de Mayara de maneira profunda e cheia de significado. Mas o caminho até os braços da mãe não foi fácil: Liz chegou ao mundo antes do tempo em um parto prematuro que trouxe apreensão e medo. Foram momentos difíceis, de incertezas e de fé renovada a cada pequeno avanço.
“Tive alguns desafios. Tenho trombofilia, então passei a gravidez inteira tomando injeções. Minha filha nasceu prematura com 35 semanas e quatro dias, exatamente 1 mês e uma semana antes do previsto. Foi um susto, não tinha tirado minha licença, vários pacientes na agenda, mas por sorte já estava com o quartinho e mala da maternidade prontas”, conta.
As adversidades enfrentadas durante o parto prematuro contaram com o apoio incondicional da família, o que fez com que ela se sentisse amparada, tanto emocionalmente quanto fisicamente, durante os momentos mais difíceis.
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Foto: Acervo pessoal
Para Mayara, "a maternidade representa amor porque é, em sua essência, a expressão mais pura, intensa e incondicional de cuidado, entrega e conexão''. Além da família, Mayara encontrou na Alece uma rede de apoio importante, com o suporte necessário durante a licença maternidade, garantindo que ela pudesse se dedicar integralmente à sua filha, respeitando seu tempo e sua nova realidade.
Ela lembra ainda do acolhimento na retomada ao trabalho, que contou mais uma vez com a proximidade da família e também da coordenadora do setor, Conceição, uma vez que, na época, Liz enfrentava uma dificuldade de ganho de peso.
"É sempre muito especial lembrar de toda essa trajetória, desde a gestação, o parto normal sem anestesia e humanizado, do jeito que sempre sonhei. Quando faço uma retrospectiva de tudo que passei eu me emociono, foi tudo lindo, desafiador e muito especial. Essa jornada que eu vivo é desafiadora e ao mesmo tempo recompensadora. Envolve noites mal dormidas, renúncia, mas também abraços apertados, sorrisos sinceros e um amor que transforma”, avalia a psicóloga.
Gravidez de risco, endometriose e fé: a jornada de Gisele até a maternidade
Giselle Alves, servidora da área de pilates do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), é mãe do Matheus, de 8 anos e carrega em sua trajetória um exemplo de fé. ''A maternidade é a prova do amor de Deus por mim. Como tenho endometriose a gravidez era algo cada vez mais distante, quando descobri que seria mãe foi a maior alegria que eu podia ter na vida. Foi uma gravidez de risco, mas que eu tinha a certeza que Deus já tinha traçado meu destino como mãe''.
Ela reconhece que a maternidade não é só um mar de flores, tem seus desafios e abdicações, mas depois que Matheus entrou na sua vida, ela ganhou um novo sentido e, hoje, celebra cada conquista ao lado do filho.
Foto: Pedro Albuquerque
“Todo desafio parece pequeno diante de tanto amor. Matheus é uma criança cheia de vitalidade, com personalidade forte e sabe onde quer chegar. O momento que mais nos sentimos conectados é quando vamos dormir e fazemos nossas orações juntos e ali ficamos uns 10 minutos trocando beijos e abraços e declarações de amor. É como se a cada dia encerrássemos um ciclo para um novo amanhecer”, comenta.
O amor que se multiplica
Para Lorena Tavares, servidora da Central de Contratações e mãe da Mariane, de 2 anos, o Dia das Mães deste ano será ainda mais especial. A data será marcada não apenas pela presença carinhosa da primogênita, mas também pela doce expectativa da chegada do Murilo, que já preenche a casa de amor, mesmo antes de nascer.
Com 7 meses de gestação, Lorena e sua família estão em contagem regressiva para conhecer o novo integrante que vem para multiplicar a alegria dos Tavares. “Nosso amor vai se multiplicar. Considero a maternidade como o amor de Deus porque é a forma de amor mais puro que já conheci e senti. Estamos ansiosos para ver a reação da Mariane ao encontrar o irmão pela primeira vez”, comenta.
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Foto: Máximo Moura
No começo, a notícia da chegada do irmãozinho mexeu com a pequena Mariane: vieram os ciúmes, os pedidos de colo mais frequentes, o medo de dividir o amor da mãe, mas com o tempo, esse sentimento foi dando lugar à descoberta de um novo papel: o de irmã mais velha. “Hoje ela beija minha barriga e pergunta várias vezes pelo irmão, que chama carinhosamente de Mulilo’’.
Lorena reforça que seus filhos serão criados com os mesmos princípios de fé e amor de Deus: '"quando temos fé em Deus todos os outros valores são colocados em prática de forma natural. Pretendo educar boas pessoas para o mundo se tornar um lugar melhor para viver", aponta.
Conciliando a gestação e o cuidado com Mariane, Lorena se sente fortalecida pela certeza de que o amor de mãe sempre encontra espaço para crescer.
A maternidade
A história de Lívia Sampaio, servidora do Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), é um exemplo de como o amor da maternidade pode transformar vidas. Ser mãe, a princípio, não era um sonho, mas sua vida foi preenchida há 12 anos com a chegada do filho Lucca.
A maternidade, que antes parecia distante, se tornou a sua maior realização. A chegada de um filho é uma experiência transformadora e a vida de Lívia ganhou um novo sentido e a fez perceber o quanto uma mãe é capaz de amar, cuidar e proteger alguém de uma forma que enche a vida de luz e significado.
“Depois que a maternidade se tornou realidade eu já não conseguia imaginar como vivi tantos anos sem ele. Um filho vem como uma dose de amor que é difícil de explicar. Você sente uma gratidão que chega a emocionar. A maternidade para mim é um aprendizado diário, é resiliência, é amor profundo e incondicional, é você se doar por inteiro e deixar de pensar primeiro em você, é renunciar a muito para ser o tudo de alguém”, explica Lívia.

Foto: Acervo pessoal
Para a mãe do Lucca, a maternidade revelou uma força que nasce do amor mais verdadeiro, transformando cada dificuldade em uma oportunidade de aprender, de crescer e de se fortalecer. ''Você passa a encarar os desafios de uma forma diferente. Ser mãe é abraçar a jornada de compreender, perdoar, sentir, renascer e, acima de tudo, é descobrir um novo significado para a palavra amor''.
Apesar das diferentes histórias e trajetórias, todas essas mulheres têm algo em comum: o amor pelos filhos, que serve como combustível para enfrentar os desafios diários com força, coragem e ternura.
Nesta data tão significativa, celebramos cada mãe servidora que transforma o mundo com seus gestos de amor, cuidado e dedicação. Que suas histórias inspirem e fortaleçam outras mulheres a seguirem com orgulho seus caminhos na maternidade e na vida pública.
Edição: Samaisa dos Anjos
Núcleo de Comunicação Interna da Alece
E-mail: comunicacaointerna@al.ce.gov.br
Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br/