Departamento de Saúde e Assistência Social

Semana da Saúde traz orientações sobre síndrome dos ovários policísticos

Por Núcleo de Comunicação Interna da Alece, com Assessoria de Imprensa do DSAS
11/04/2024 05:37 | Atualizado há 3 semanas

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Tema foi debatido no programa Narcélio Limaverde Tema foi debatido no programa Narcélio Limaverde - Arte: Publicidade/Alece

No programa Narcélio Limaverde, da Rádio FM Assembleia, desta quarta-feira (10/04), a ginecologista do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), Érica Almeida, abordou a síndrome dos ovários policísticos (SOP). O tema integra a Semana da Saúde, promovida pela Célula de Clínica Médica do Departamento no período de 9 a 11 de abril.

A síndrome dos ovários policísticos eleva os níveis hormonais femininos e atinge cerca de 10% das mulheres. Trata-se de um distúrbio hormonal caracterizado pela presença de cistos ovarianos (bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário) e pode causar desde problemas leves como irregularidade menstrual e acne, até outros graves como obesidade e infertilidade.

"A SOP é uma alteração hormonal e metabólica sistêmica, que em fase avançada provoca a retenção da ovulação. Na adolescência, no começo da menstruação, pode ocorrer uma alteração anatômica dos ovários devido à imaturidade do eixo de produção hormonal, o que não chega a ser considerado como síndrome", explicou a médica.

Érica também explicou que é comum o surgimento de outros sintomas  decorrentes da síndrome. “A SOP pode causar também resistência insulínica (mais frequente em pacientes com sobrepeso), aumento da produção de testosterona (hormônio preponderante no homem, mas também presente na mulher), pele oleosa (com possível ocorrência de acne e pêlos dispersos) e retenção da ovulação, que pode durar meses e provocar, após esse período, um fluxo intenso com risco de causar anemia”, informou a especialista.

Saiba mais

A SOP é considerada a doença endócrina mais comum nas mulheres em idade reprodutiva. Pesquisas apontam que a sua prevalência seja de 5% a 17% nessa faixa etária, embora uma boa parte das mulheres com a síndrome não tenham acesso ao diagnóstico correto.

Confira a entrevista completa no link https://youtube.com/live/z8-k_w6AKRA?feature=share .

Edição: Salomão de Castro

 

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