Palestra sobre combate à violência contra idosos inicia Junho Violeta

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio do Serviço de Atenção ao Adulto e à Pessoa Idosa (Sapi), do Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS), promoveu, nesta segunda-feira (03/06), palestra sobre o combate à violência contra a pessoa idosa. O encontro, realizado no Anexo III (Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque), foi alusivo ao Junho Violeta, mês de conscientização e combate a atos violentos contra os idosos, e contou com a intervenção da Célula de Assistência Social do Departamento.

A coordenadora do Sapi, Andréa Lima, afirmou que o combate à violência contra a pessoa idosa é um tema que precisa de mais atenção da sociedade, quer seja com campanhas que informem sobre o que fazer nesses casos, quer seja com acolhimento humanizado que auxilie as vítimas a superar seus traumas e medos. 

“Nesse contexto, desenvolvemos esta ação que consiste em um diálogo interativo com apoio multidisciplinar, e que representa um importante passo para o equilíbrio da saúde física, mental e social dessas pessoas", explicou.

Campanha Junho Violeta foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) - Foto: Máximo Moura

Sobre o Junho Violeta

Conforme Ednira Borges, orientadora da Célula de Assistência Social do DSAS, a campanha Junho Violeta foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e promove a importância da denúncia sobre violações dos direitos da pessoa idosa. "Só no primeiro trimestre deste ano foram registradas 42.995 denúncias de violações contra pessoas de 60 anos de idade ou mais na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), número superior ao apurado no mesmo período de 2023", informou.

A assistente social do DSAS, Nathália Alves, assinalou que a violência contra a pessoa idosa é bastante comum e compreende agressões físicas, negligência, abandono e ataques psicológicos, inclusive dos seus familiares.

"A violência psicológica direcionada aos idosos é tão frequente e prejudicial quanto as agressões físicas que eles sofrem. Por meio do Junho Violeta, pretendemos não apenas tornar a sociedade mais proativa em denunciar esses casos de agressão, mas também esclarecer que eles não se limitam ao âmbito físico", explicou a assistente social.

Edição: Salomão de Castro

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