Dia do Repórter Fotográfico: equipe da Alece registra história da Casa do Povo

As lentes estão sempre prontas para captar momentos importantes, eventos, pessoas, o presente acontecendo. Neste 2 de setembro, Dia do Repórter Fotográfico, celebramos a atuação dos profissionais da fotografia que atuam no jornalismo, homenageando mulheres e homens que, por meio de suas lentes, capturam e registram a ação.

Na Alece, a equipe do Setor de Fotografia está presente em todos os momentos da rotina do Legislativo e é fundamental para levar à sociedade o dia a dia da Casa do Povo. 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romeu Aldigueri (PSB), destacou a importância desses profissionais na abertura da sessão plenária desta terça-feira (02/09), homenageando os repórteres fotográficos, em especial, os que atuam na Alece.

“É uma data que reconhece e valoriza o trabalho dos profissionais que dedicam suas vidas a contar histórias por meio da fotografia. Esses artistas visuais desempenham um papel crucial na documentação da realidade, trazendo à tona questões sociais, culturais e políticas por meio de suas lentes”, destacou o presidente.

Equipe da Alece

Eles estão presentes em sessões plenárias e solenes, audiências públicas, eventos, ações, reuniões e projetos especiais, registrando também o dia a dia dos setores e servidores. 

Paulo Rocha, Rodrigo Carvalho, Bia Medeiros, José Leomar e Júnior Pio. Foto: Franzé Abreu.

Coordenados por Rodrigo Carvalho, o time conta com os fotógrafos Paulo Rocha, José Leomar, Bia Medeiros, Dário Gabriel, Érika Fonseca, Franzé Abreu, Junior Pio, Marcos Moura, Máximo Moura e Pedro Albuquerque, além de Márcio Martins e Marcus Ulysses na edição de imagens.

Pedro Albuquerque, Dário Gabriel, Érika Fonseca e Franzé Abreu. Foto: Paulo Rocha.

Rodrigo fala que os repórteres fotográficos são privilegiados porque vivem de perto e registram a própria história acontecendo, superando dia a dia as dificuldades da profissão. “O fotojornalista está sempre tentando buscar novas formas de fotografar e informar com imagens. Das nossas câmeras, fazemos o recorte de um instante e registramos para a eternidade os fatos e acontecimentos, sempre com um olhar atento e imparcial”, avalia.

Competência e experiência

José Leomar atua no fotojornalismo há mais de 40 anos. Ele se emociona ao descrever seu trabalho em todos esses anos. “Estou na Alece há mais de 20 anos. Trabalhei no jornal O Globo, no Rio, e também em Santa Catarina, quando fui para o Diário Catarinense, além das revistas Isto É e Placar”, relata.

Fotógrafo José Leomar atua há 20 anos na Casa e há mais de 40 no fotojornalismo. Foto: Junior Pio.

Ele afirma que são inúmeras as pautas guardadas no coração. “Tive o privilégio de acompanhar a ECO 92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada no Rio de Janeiro) e a visita do Papa João Paulo II em 1982, aqui em Fortaleza, no dia 9 de julho daquele ano, data do meu aniversário”, relembra. 

Na Alece, Leomar cita o falecimento do ex-presidente da Casa Wellington Landim, em 2015. “Foi um fato que comoveu a todos e eu fiz a última foto dele na Assembleia”, recorda. 

O fotógrafo faz questão de ressaltar o ambiente de trabalho no Parlamento estadual e a qualidade e compromisso de todos os profissionais que atuam no Legislativo cearense. “Temos um papel de mostrar para a população que aqui existe muito trabalho. Nossa equipe é um timaço e muito bem coordenada. É um orgulho fazer parte disso, de mostrar o que este Poder faz pelo povo e pela sociedade”, pontua.

Fotógrafa Bia Medeiros está na Alece desde 2014. Foto: José Leomar

A fotógrafa Bia Medeiros, na Casa desde 2014, é outra profissional da equipe. Ela diz que todas as pautas são importantes, sobretudo aquelas que impactam a vida das pessoas diretamente. “As pautas no Ciadi são sempre bem emocionantes, pois a gente vivencia como o trabalho feito lá muda a vida das pessoas da comunidade do entorno da Alece”.

Para ela, trabalhar na Casa do Povo é uma oportunidade de crescimento profissional constante. “Desde quando entrei, todos os dias eu aprendo alguma coisa com algum colega ou com o nosso coordenador, Rodrigo, que está conosco também agora, e o Paulo Rocha. Então, eles nos ensinam muito. Eu só tenho a agradecer por fazer parte dessa equipe fantástica”. 

Érika Fonseca é filha de fotojornalista e comenta que o pai foi o seu maior professor. “Eu costumo dizer que eu nasci e me criei com fotojornalismo, está no sangue. E, quando eu tinha 12, 13 anos de idade, ele já me levava para os congressos para ajudar a fotografar, só que não profissionalmente, e eu ficava por ali aprendendo”.

Ela entrou na Alece neste ano de 2025, mas já carrega a experiência de fotografar há mais de 20 anos, com foco em casas legislativas, a partir de trabalhos anteriores. Mesmo com pouco tempo de instituição, pôde acompanhar pautas importantes, mas são as mais cotidianas que chamam a atenção dela, como as visitas de estudantes pelo programa O Parlamento e sua História, do Memorial Deputado Pontes Neto (Malce). 

Érika faz parte da equipe desde o começo deste ano. Foto: Pedro Albuquerque 

“Gosto de acompanhar e ver como eles ficam surpresos com a história da política. Muitos, ao entrar, falam que não se interessam por política, mas no final, eles já estão fazendo mil perguntas, e sempre conseguimos mostrar, através das nossas imagens, a evolução positiva que acontece dentro de cada um depois de visitar o Memorial”.

Dário Gabriel é fotógrafo desde a década de 1990, quando foi laboratorista. A partir desse momento, sempre esteve envolvido com o fotojornalismo, atuando em diferentes redações do Ceará. Na Alece, Dário conta que gosta de fazer fotorretrato e ressalta o quanto acha fundamental se preparar ao fazer uma pauta, seja conversando com o repórter que está conduzindo ou buscando inspirações. 

 Fotógrafo Dário Gabriel está na Alece desde os anos 2000. Foto: Pedro Albuquerque 

“Uma coisa que sempre me agradou muito fotografar foram os retratos, é um desafio que me interessa e me instiga. Eu gosto também muito de fotografar a tribuna com os deputados, porque tem gesticulação, então precisa ter paciência para fotografar, além das fotos da revista”. 

Para a revista Plenário Alece, Dário Gabriel já teve fotografia agraciada pelo Prêmio Gandhi, em uma reportagem sobre os extintos campos de concentração do munícipio de Senador Pompeu. 

“Eu escrevo com a luz, você escreve com letras. Quando o repórter escreve, ele tem referências de livros e de bons textos, eu preciso ter referências de bons fotógrafos e saber antecipadamente a pauta. Porque eu vou engravidando nesse processo, eu acredito nisso, que nós, jornalistas, sendo fotógrafos ou repórteres, engravidamos a partir do momento em que recebemos nossas pautas e vamos gestando esse projeto”.

Edição: Samaisa dos Anjos

Núcleo de Comunicação Interna da Alece
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