Comunicação da ALCE conquista prêmios de jornalismo concedidos pela ADPEC

A Comunicação da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) ganhou mais dois prêmios por conteúdos veiculados pela TV Assembleia e Rádio FM Assembleia 96,7 no II Prêmio ADPEC de Jornalismo, concedido pela Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado do Ceará e cujos resultados foram conhecidos nesta terça-feira (18/12).

A produção da televisão ficou com o segundo lugar na categoria Telejornalismo, com a série de cinco reportagens “Defensoria Pública resgatando cidadania e transformando vidas”. A premiação da emissora de rádio foi concedida ao conteúdo do programa Narcélio Limaverde intitulado “Direito ao registro civil”, ficando na terceira colocação na categoria Radiojornalismo.

O Prêmio Adpec de Jornalismo busca a valorizar o profissional de imprensa e o seu compromisso com a cidadania, a educação em direitos e os direitos humanos, aproximando os profissionais de comunicação das práticas executadas pelos defensores públicos nas diferentes comarcas do Estado do Ceará.  Foram concedidos prêmios do primeiro ao terceiro lugares nas categorias Telejornalismo, Radiojornalismo, Webjornalismo e Jornalismo Impresso e categoria de tema livre.

Saiba mais sobre os trabalhos premiados

A série de reportagens da TV teve a produção da jornalista Suely Frota, reportagem e edição da jornalista Oona Quirino, imagens de Pedro Paulo Barbosa, edição de Márcio Moreira e Ribamar Júnior, arte e produção de Daniel Cardoso e contou ainda com o motorista Felix Magalhães. Trabalharam no conteúdo de rádio o apresentador Narcélio Limaverde, com produção de Fátima Abreu, co-produção de Layanne Campos, direção de estúdio com Ronaldo César e ainda com a contra-regra Simone Silva.

Suely Frota destacou que a série de reportagem televisivas procurou abordar o grave problema que a ausência do registro civil provoca na vida de todos os cidadãos. Para tanto, foram entrevistados vários segmentos da sociedade como indígenas, pessoas em situação de vulnerabilidade ou de rua e ciganos.  “Nossa preocupação é voltar os olhos de todos para esse problema”, frisou.

O número da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, do IBGE, apontou nas regiões Norte (12,5%) e Nordeste (11,9%) os maiores percentuais de pessoas sem registro.  Em todo o país, são três milhões de pessoas sem certidão de nascimento. O Ceará é o estado com o segundo maior índice, com 273 mil pessoas sem certidão, atrás apenas de São Paulo, como 870 mil.

Oona Quirino avaliou que ser jornalista é uma vocação que se mistura a muitos desafios. “Mas tudo fica mais fácil quando se coloca amor no fazer, porque isso legitima nosso trabalho. Dessa forma entrei e participei do Prêmio ADPEC de Jornalismo. Com o coração. Foi uma grande honra poder escrever sobre um tema tão importante e contar um pouco da realidade de brasileiros que lutam por cidadania. Só tenho a agradecer a força de todos que estiveram ao meu lado nessa caminhada”, revelou.

“O prêmio é um reconhecimento pelo trabalho que realizamos, demonstrando que a TV Assembleia constrói conteúdos não apenas relevantes para o conjunto da sociedade, mas com qualidade. Esse reconhecimento é um incentivo para que continuemos buscando a excelência no que fazemos”, avaliou Suely Frota.

Valorização do rádio

A diretora da FM Assembleia, Fátima Abreu, considerou que a premiação da ADPEC é mais uma demonstração do nível da qualidade de todas as produções da emissora. “Não estamos preocupados em receber premiações, nem produzimos conteúdo para tanto. Nosso maior interesse é privilegiar o ouvinte com matérias que possam enriquecer o seu dia a dia. O prêmio é apenas um reconhecimento de nossos esforços”, considerou.

O apresentador Narcélio Limaverde avaliou que o prêmio é uma resposta para aqueles que não mais acreditam no veículo radiofônico como gerador e difusor de informações, notícias e reportagens. “A premiação é mais um atestado da importância desse veículo para a sociedade”, disse.