1ª Companhia de Incêndio Bombeiro Militar

Companhia de Bombeiros orienta sobre procedimentos em caso de crise epiléptica

Por ALECE
09/06/2021 11:19 | Atualizado há 1 ano

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Cerca de 70% dos pacientes controlam as crises com medicamentos prescritos por médicos Cerca de 70% dos pacientes controlam as crises com medicamentos prescritos por médicos - Arte: Bruna Bringel/ Núcleo de Comunicação Interna da AL

A epilepsia, doença neurológica crônica caracterizada pela recorrência de crises epilépticas, atinge cerca de 50 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). As crises podem se manifestar por vários sinais e sintomas, como alterações sensitivas (parestesias, visuais, auditivas, gustativas etc.), autonômicas, motoras (abalos, mioclonias etc.), cognitivas (experienciais, dismnésicas) e do nível de consciência.

Há também diferentes tipos de crises epilépticas. Algumas pessoas apresentam rigidez e abalos musculares em todo o corpo (crise generalizada). Outras têm abalos restritos a uma parte do corpo, como face, braço ou perna (crise focal). Existem ainda as crises em que há perda de consciência e a pessoa se desliga por alguns segundos.

Independente do tipo de crise, conhecer as medidas de primeiros socorros é fundamental para prestar assistência à vítima, conforme destaca o  tenente coronel da  7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa do Ceará, Emerson Bastos.

Sintomas

Durante um ataque epiléptico, a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa e respiração. Segundo o oficial bombeiro, o mais importante para  quem está presenciando uma crise epilética é evitar  entrar em pânico ,  ter calma para lidar com  a situação e verificar o tempo de duração. Caso a crise se estenda por mais de cinco minutos, deve-se acionar o socorro imediato do Corpo de Bombeiros.

''Coloque a pessoa deitada de lado com a cabeça elevada e protegida e remova da área objetos  perigosos que possam machucá-la ou nos quais ela possa esbarrar'', orienta. Uma vez iniciado um ataque, já não pode ser parado ou interrompido, mas a conduta correta pode evitar  trazer riscos para a vítima.

Emerson Bastos alerta que não se deve introduzir objetos na boca da vítima e que é mito que a vítima possa se asfixiar com a língua.''Não tente forçar a pessoa a ficar quieta e nem dê comida ou bebida. Aguarde a respiração da pessoa ser normalizada e quando ela queira se levantar, ajude nesse momento", orienta.

Ainda de acordo com o tenente coronel, habitualmente essas crises duram em torno de dois minutos, mas, caso a crise persista por mais de cinco minutos e seja seguida de uma nova crise sem a completa recuperação da primeira ou a pessoa esteja com dificuldade de respirar, é necessário chamar o Corpo de Bombeiros, "pois podemos estar diante de uma condição grave da epilepsia'', afirma.

Dados sobre o assunto mostram que no mínimo 5% das pessoas sofrem um ataque epilético no decurso da vida. Cerca de 70% dos pacientes controlam as crises com medicamentos prescritos pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente, para que as atividades neuronais permaneçam sem sequelas.

JB

 

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