IBGE realiza na Alece primeira reunião preparatória do Censo 2022

A primeira reunião preparatória do Censo 2022 foi realizada, nesta segunda-feira (20/12), no anexo II da Assembleia Legislativa do Ceará (Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes),  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O evento, coordenado pelo chefe da unidade regional do órgão federal, Francisco José Moreira Sales, contou com a participação do o Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais (Celditec) da Alece, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e representantes da sociedade civil para tratar sobre o Censo 2022, previsto para iniciar em junho do próximo ano, segundo o IBGE.

O coordenador do Celditec, Luís Carlos Mourão, explica que esta foi a foi a primeira Reunião de Planejamento e Acompanhamento (Repac), realizada no Ceará, e deverá ser repetida nos municípios do Interior do Estado. Ele lembra que o comitê já tem uma parceria com o IBGE. Desta forma, surgiu o convite para participar da reunião preparatória do Censo. "Desde 2009, temos convênio de cooperação técnica entre a Alece e o Instituto, e, para todos nós, é motivo de satisfação quando o IBGE nos procura, juntamente com o Ipece, para planejar o próximo censo, que será o maior da história do Brasil", pontua.

De acordo com ele, durante a reunião foi exposta toda a metodologia a ser empregada durante a coleta de dados do Censo, os equipamentos utilizados e até figurino e identificação que serão usados pelos agentes censitários. Luís Carlos Mourão admite que parcerias com os órgãos da sociedade civil e governamentais são necessárias para a realização de um bom trabalho pelo IBGE.

"Nessa reunião havia representantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), Prefeitura de Fortaleza, Assembleia, Secretaria da Educação do Estado (Seduc), povos indígenas, quilombolas, porque o IBGE necessita da colaboração para que o trabalho do censo seja otimizado e o mais fiel possível à nossa realidade. Mais de nove milhões de cearenses serão censeados, no próximo ano", avisa.

Planejamento

Mourão explica que a partir da coleta dos novos dados sobre a população brasileira, ficará mais fácil para prefeitos, governadores e gestores públicos traçarem políticas públicas de forma eficiente. "Temos o privilégio, desde 2010, de fazer essa parceria, e sempre somos chamados a participar do censo. Há um elo entre IBGE, municípios, prefeitos e deputados", destaca.

Segundo o coordenador, o IBGE sempre tem recorrido à Alece e ao Celditec quando há questões nas esferas municipais sobre a abrangência do poder público. "Sempre que somos procurados, temos solucionado essas questões", afirma. Mourão lembra que desde o Censo passado, realizado em 2010, muitos ajustes dos limites municipais foram realizados, em decorrência da legislação ser antiga e não mais atender aos atuais dados territoriais de e população.

"Nossa lei é do século passado, e necessitava de muitos ajustes porque muito dos descritores sequer existem mais. Além disso, os municípios cresceram suas populações nas áreas limítrofes, fazendo com que comunidades ficassem totalmente desassistidas, por não haver clareza nas definições territoriais. Com a revisão e atualização realizadas desde 2009, com georreferenciamento, quase que 100% dos problemas foram resolvidos", assevera.

JS

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