Alergia requer cuidados específicos, aponta especialista

O Dia Mundial da Alergia é anualmente celebrado em 8 de julho, que transcorre neste sábado. A data foi designada para a promoção da conscientização sobre a alergia, condição caracterizada por uma acentuada reação do sistema imunológico ao ser submetido a determinadas circunstâncias.

A alergista Judith Marinho de Arruda, do Instituto de Assistência Médica Geral (IAMG) de Fortaleza, afirma que a data é um alerta para que o portador de alergia se inteire sobre os mecanismos de diagnóstico e os devidos tratamentos da alergia, que se expressa em diferentes intensidades. “A condição se manifesta de forma leve, moderada ou grave — gerando, neste último caso, risco de vida ao acometido. Segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO, sigla em inglês para World Allergy Organization), a doença atinge cerca de 40% da população no mundo”, alerta.

A profissional explica que, por se tratar de um problema multicausal e de caráter sistêmico, é necessário que o alérgico não dispense a orientação de um alergista. “Por ser uma condição acionada por diversos gatilhos, como a alimentação, a poeira, o mofo e os insetos, é preciso que o alérgico procure a orientação de um alergista, de modo que as reais causas sejam delineadas e o tratamento eficaz seja proposto”, assevera.

Saiba mais

Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), aproximadamente 30% dos brasileiros possuem alguma alergia respiratória. O problema é marcado por sintomas incômodos como congestão nasal, coriza, chiado no peito, tosse seca e falta de ar, dentre outros.

Dentre as várias expressões alérgicas, a asma, em especial, está associada ao risco de doenças cardiovasculares. O estudo foi publicado em 2022 pela revista científica Nature Cardiovascular Research.

Edição: Salomão de Castro

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