PROSA realiza exposição "Mulheres de amor: histórias de superação"
Por ALECE11/05/2018 10:30
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O Programa de Reflexão sobre o Amanhã (PROSA), vinculado ao Departamento de Recursos Humanos (DRH) da Assembleia Legislativa do Ceara (AL-CE) homenageia as servidoras da Casa pela passagem do Dia das Mães.
A exposição "Mulheres de amor: histórias de superação" tem o objetivo de contar histórias de amor entre mães e filhos que superaram adversidades. Os painéis fotográficos podem ser visto durante o evento do Dia das Mães, realizado pela Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assalce), na próxima segunda-feira (14/05), a partir das 9h, no Hall de entrada do Auditório Murilo Aguiar.
Conheça a história das servidoras homenageadas nesse projeto.
Fabiany Fontes
Nasceu Juliana, sua segunda filha. Mas o coraçãozinho dela batia em outro compasso.
Entre o medo de perder e a angústia da espera, havia a incerteza da vitória. Mas, ainda assim, a fé e a determinação se tornaram aliadas de Fabiany.
Foi em São Paulo que Juliana, com apenas dois anos, venceu sua primeira corrida, que não foi a São Silvestre.
Ela ganhou o troféu da vida.
Hoje, a vencedora Juliana é médica e cumpre maratonas para salvar outras vidas.
Fabiany Fontes é fonte inesgotável de carinho e amor...ela é um oásis de maternidade.
Eveline Urano
Urano é o sétimo planeta do sistema solar e o terceiro maior. Na astrologia, ele é o planeta que traz a agitação, a inquietação, as mudanças e as revoluções.
Eveline tem muito de Urano. Ela é uma pãe: pai e mãe.
É uma estrela que insiste em brilhar, mesmo em dias nublados.
Nicolle, sua filha de 12 anos, é pré-candidata à galáxia da adolescência. Um mundo de descobertas e incertezas.
Numa órbita protetora, Eveline se faz presente.
Afinal, ela é mãe, aquele ser que habita o universo do amor.
Isabel
Cegonha dirige e tem carro!
Como assim?
Um bebê lindo do sexo masculino é entregue ao porteiro do prédio e destinado a Isabel Cristina.
Era noite...9 de outubro de 1997!
Isabel era solteira e morava com seus pais.
Foi uma noite longa para tantos sentimentos, perguntas e respostas, mas a luz da manhã só confirmou o que a madrugada já sabia: João Pedro era um presente de Deus.
Para Isabel, ser mãe foi a melhor coisa que a vida lhe ofertou.
João Pedro tem 20 anos, estuda nutrição e é simplesmente maravilhoso.
Moral dessa história: a vida é um presente de Deus!
Aline Pedrosa
Cauã e Gaya chegaram na vida de Aline e mudaram tudo de lugar.
A maternidade veio dobrada: gêmeos!
Os dias eram feitos de fraldas, mamadas, banhos e várias noites sem dormir.
Tudo era duplo, fazendo a vida ter literalmente um duplo sentido.
Aline Pedrosa segue sua jornada dupla, trabalhando e cuidando dos filhos, seus amores e sua razão de viver.
Ser mãe de um já é bom, imagine de dois!
Fátima Lira
A vida já não estava fácil para Fátima Lira. Sua mãe de 99 anos era cadeirante e exigia muitos cuidados.
E no meio dessa rotina pesada, a vida lhe apresenta um câncer de mama. Faltou-lhe o chão e tudo escureceu.
Mas ela tinha que seguir: a mãe e os filhos, na época adolescentes, precisavam dela. Sobreviver à doença virou sua luta. E venceu!
Sua mãe partiu, e, ao lado de seus dois filhos, Felipe e Fernanda, hoje ela desfruta da cura divina.
Fátima Lira é música para ouvidos, é melodia para o coração: ela é exemplo de vida !
Cleire
Maria Eduarda, apesar de seus 13 anos, renasceu em janeiro de 2018.
Filha do marido de Cleire, Duda foi posta em adoção pelo Conselho Tutelar da Bahia por sofrer maus tratos da mãe biológica e de seu padrasto.
A notícia bateu forte no coração de Cleire, que apesar de não ter tido filhos, acalentava o dom da maternidade.
Movida por esse instinto protetor Cleire rumou a Bahia e trouxe consigo a filha de seu marido, hoje, também sua filha.
Será o seu primeiro dia das mães ao lado de Duda, que ganhou da vida uma mãe de verdade.
Ana Célia
Alegria!
Grávida de gêmeos?
Nasceu Leone e Alexandre, mas havia uma paralisia cerebral no meio do caminho, e foi dada a Alexandre, o Xandinho.
Mas dizem por aí que mãe de criança diferente é mãe escolhida por Deus.
Ana Célia foi a eleita.
Contrariando a imperfeição, o anjo Xandinho quebra paradigmas e mostra o quanto é bom viver, pois nele habita luz.
Mesmo com todas as restrições, por não falar, ter seus membros superiores comprometidos e seu cognitivo afetado, Xandinho é a festa da casa, o mágico que transforma tudo em alegria.
Xandinho hoje tem 30 anos e há trinta anos, Ana Célia desfruta dessa companhia de amor pleno, que tem o dom de lhe acalmar, lhe ensinar e transmitir paz.
Viva a mãe do Xandinho!
E o Xandinho também!
Viva!
Patrícia
Saiu pra comprar cigarros e nunca mais voltou!
Uma manchete tão comum. Mas como ele não era adepto do tabagismo, saiu pra lavar a moto mesmo e nunca mais voltou.
Não houve um treino, tudo foi valendo de verdade.
Patrícia ficou só com sua dor, seu abandono e três filhos para criar e prover.
Era como se um trator tivesse passado de ida e de ré na sua vida... tudo destruído. A depressão logo ficou sabendo que ali poderia fazer sua morada, e bateu à sua porta com inúmeros convites:
- Entre, ele tem é outra, ele também não gosta de você!
Mas Patrícia gritou pela luz da vida, onde fez dela uma fortaleza.
E onde ela encontrou essa tal de " luz da vida”?
Na família, o berço do amor e da paz.
Hoje, o tempo nos honra com a presença de Patrícia Almeida, mulher, mãe, filha, amiga e vitoriosa
Rovania
Alguns ditos populares nos invadem como uma filosofia de vida. Aqui destaco um em especial: "Um bom filho será bom em tudo!"
Ainda com a lua contemplando o céu, Rovania acordava por volta das quatro da madrugada, pois precisava dar banho, trocar a fralda, fazer a comida e lavar lençóis.
Do seu bebê?
Quase um bebê, sua mãe, acometida de Parkinson e Alzheimer, exigia muitos cuidados: não andava, mal falava e se alimentava com dificuldades.
Rovania era também uma atleta de triátlon: era esposa, mãe, e ainda trabalhava fora.
Tempos difíceis, mas superados a cada dia pela genialidade do amor.
Papai do céu levou Dona Zeneida.
Hoje, Rovania Cruz chora o choro da saudade, jamais o do remorso, pois ela soube cumprir o seu papel de boa filha.
Voltando ao dito popular: Rovania é boa em tudo!