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Palestra do Ciadi orienta sobre cuidados a serem tomados diante de convulsões

Por Agência de Notícias, com Comunicação Interna
18/09/2024 16:38 | Atualizado há 2 meses

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Palestra foi direcionada às famílias de crianças atendidas pelo órgão Palestra foi direcionada às famílias de crianças atendidas pelo órgão - Foto: Paulo Rocha

O Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizou palestra, na nesta quarta-feira (18/09), tendo como tema "Convulsão: como agir?", direcionada para familiares de crianças atendidas pelo órgão. Foram duas palestras, uma pela manhã e outra à tarde, cada uma contemplando as famílias atendidas no respectivo turno. Os encontros tiveram como objetivo abordar os cuidados imediatos diante de uma crise convulsiva, possibilitando, junto ao público-alvo, a construção de conhecimentos e ações de cuidado que possam contribuir na rotina.

Responsável por ministrar a palestra, a enfermeira do Ciadi Darliane Maciel, especialista em Urgência e Emergência, destacou que é extremamente importante disseminar conhecimentos a respeito de como se deve agir diante de episódios convulsivos, que costumam ser frequentes em pessoas com autismo. "Muitas vezes nos deparamos com cenas com quadros de convulsão, em que precisamos agir e intervir imediatamente, mas não sabemos o que fazer", comentou a especialista, enfatizando que o intuito de palestras como essa é fazer com que pais e mães de crianças autistas estejam mais preparados diante de eventuais situações que possam surgir.

Darliane Maciel explanou sobre o conceito de convulsão, o que a caracteriza, os seus sinais e sintomas, qual a duração de um episódio convulsivo, como funciona o tratamento, entre outros aspectos. "É importante mencionar que a convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, para evitar crises futuras. Em convulsões por infecções ou lesões cerebrais, pode ser indicado um tratamento específico, com o uso de antibióticos ou antivirais, por exemplo", apontou a enfermeira. Ela acrescentou que há casos ainda em que a terapia comportamental pode servir para reduzir a frequência e a gravidade das convulsões, enquanto que nos quadros mais graves, pode ser necessário internar o paciente em um hospital para monitorar o estado de saúde.

A enfermeira salientou também ser fundamental saber como proceder em episódios de convulsão. "É essencial manter a calma, proteger a cabeça da pessoa com algo macio, como um travesseiro ou almofada, afrouxar roupas que possam apertar durante a convulsão. Também é muito importante saber o que não fazer, como tentar abrir a boca da pessoa que está convulsionando ou oferecer algo para a pessoa beber. Também é indicado não tentar segurá-la, acordá-la ou jogar água no seu rosto", orientou.

Para a psicóloga Jamilla Gondim, mãe do pequeno Lucca, que é acompanhado pelo Ciadi, a oportunidade de ter mais contato e informações com pautas relacionadas ao autismo é extremamente enriquecedora. "Não é a primeira palestra que temos aqui no Ciadi, disseminando conhecimentos importantes para nós. Isso acaba nos ajudando no dia a dia, nos preparando para situações que podem acontecer e até servindo para repassar o que aprendemos para familiares, conhecidos e outras pessoas", assinalou a psicóloga.

Atendimento

O Ciadi foi criado em 2021 para oferecer acompanhamento para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) e crianças com trissomia do 21 (T21), a síndrome de Down.  O órgão da Alece acompanha crianças de dois a 12 anos e adolescentes até 16 anos com transtorno do espectro autista (TEA) e crianças com síndrome de Down, dependentes dos servidores da Alece e comunidades do entorno.

Para desenvolver suas atividades, o Ciadi atua com uma equipe composta por profissionais de diversas áreas, como Assistência Social, Enfermagem, Psiquiatria Infantil, Pediatria, Neuropediatria, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Musicoterapia. O centro oferece assistência especializada para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais, emocionais e motoras das crianças e dos adolescentes acompanhados, contribuindo para o exercício da cidadania e a integração às atividades sociais.

Serviço: Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil. Avenida Pontes Vieira, nº 2300, Térreo. Anexo III da Alece - Edifício Deputado Francisco das Chagas Albuquerque. Dionísio Torres. Fortaleza/CE. (85) 3277-2580 - Recepção. (85) 2180-6539 - Serviço Social. E-mail: ciadi@al.ce.gov.br. Os atendimentos são realizados por agendamento de acordo com a oferta de vagas a partir da mediação do Serviço Social do Ciadi.

 

Edição: Salomão de Castro

 

Núcleo de Comunicação Interna da Alece

Email: comunicacaointerna@al.ce.gov.br

Telefone: 85.3257.3032

Página: https://portaldoservidor.al.ce.gov.br/

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