Coordenadoria de Comunicação Social

Mãe que inspira

Por ALECE
06/05/2019 16:37

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Servidora Fátima Lira acompanhada dos filhos Felipe e Fernanda Servidora Fátima Lira acompanhada dos filhos Felipe e Fernanda - Foto: Bia Medeiros

A maternidade é um sonho para a maioria das mulheres. Para Fátima Lira, servidora da Assembleia Legislativa há 33 anos, não foi diferente. Realizar o desejo de ser mãe a fez enfrentar obstáculos e percalços pelo caminho. Sofreu três abortos espontâneos até se submeter a um tratamento para viabilizar a gravidez.

A iniciativa possibilitou que o sonho virasse realidade em 1992. Felipe, fruto do primeiro casamento, hoje com 26 anos, nasceu em um parto cesariano, iniciando um capítulo importante na vida de Fátima. ''Tinha problema de mioma (tumor uterino) que comprovadamente reduz  a chance de gestação e deixava meu desejo mais distante. Com a evolução da Medicina, tive a oportunidade de exercer o tão almejado papel de mãe'', revela.

A alegria  no entanto, juntou-se  à tristeza. Devido a complicações, Fátima  teve que fazer uma laqueadura, procedimento de esterilização feminina. "Foi um momento difícil porque vi ali que a vontade de ser mãe de uma menina não iria se concretizar'', recorda.

Presente divino

No dia 24 de maio de 1994, o que parecia impossível tornou-se concreto. Fátima Lira deparou-se com um ''presente'': a pequena Fernanda recém-nascida. O coração amoroso e solidário era grande e havia espaço para Fernanda. Apesar de ter ciência das dificuldades de ser  mãe solteira, ela não pensou duas vezes  em  aumentar a  família e acolher um  novo membro. ''Ela chegou de uma maneira inesperada: saiu da maternidade pros meus braços e  eu a recebi com muito amor. Nunca houve uma distinção, pois eles estudaram no mesmo colégio, tiveram as mesmas oportunidades e souberam abraçá-las. Hoje sou uma mulher  realizada porque tenho uma família  unida'', revela.

Assim como Fernanda, 51 crianças conseguiram um novo lar, mas no ano de 2018. Neste ano, mais de 90 estão aptas à adoção. Adotar não é a única forma de realizar sonhos: apadrinhar uma criança ou adolescente de algum abrigo também é uma maneira de estabelecer laços afetivos. A portaria nº 04, instituída no Estado em 2016, regulamenta essa possibilidade. Os interessados podem escolher os tipos de apadrinhamento: afetivo e/ou financeiro e de prestação de serviço.

A importância da adoção

A atitude de Fátima, a adoção, é sinônimo de  amor e solidariedade. Fernanda Lira tem 24 anos, é estudante de Medicina Veterinária e um orgulho para a mãe, que se esforçou para lhe proporcionar bons estudos e qualidade de vida. Na época,ela se dividia entre expedientes na Assembleia Legislativa e Prefeitura de Fortaleza, bem como no papel de mãe. "Nunca fui de esperar as coisas acontecerem. Sempre batalhei. A luta era árdua. Após a separação, voltei a morar na casa dos meus pais. O suporte familiar foi essencial e me deixava mais tranquila em saber que meus filhos  estavam em boas mãos, enquanto eu trabalhava", recorda.

Próxima de desfrutar  da aposentadoria, Fátima faz um balanço positivo de sua história de vida e não demonstra arrependimento. ''Meus filhos sempre foram ao encontro das minhas expectativas. Minha família é meu alicerce. Tenho orgulho da minha trajetória e de  tudo que fiz. Não podemos passar pela vida sem deixar um legado e boas ações'', defende. Mais  do que bons gestos, ela deixa uma história de vida que serve de inspiração para muitas mães.

JB/SC

 

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