Célula de Sustentabilidade e Gestão Ambiental

Coordenadora da A3P alerta para o consumo indireto de água

Por ALECE
06/10/2020 11:38

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Produtos que você usa também implica em consumo indireto de água Produtos que você usa também implica em consumo indireto de água

Pensar em preservar recursos naturais em um estado que tem a quase totalidade de seu território encravado na região do semiárido nordestino é uma necessidade premente. Mas para isso ser possível, não basta apenas se discutir sobre o assunto. Medidas concretas precisam ser adotadas por todos os habitantes, para que seja evitada a escassez total de bens essenciais como a água. Notadamente no momento em que o país enfrenta intensas queimadas nas regiões Centro-Oeste e Norte, que impactam diretamente no ciclo das chuvas em todo o país.

A coordenadora da célula da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), Morgana Ferreira, orienta que o consumo de água vai muito mais além do que simplesmente as águas que jorram das torneiras e chuveiros ou que chegam potáveis nas aquisições de garrafões. “Quando pensamos em poupar água, que é um recurso natural tão importante para manter a vida na Terra, devemos pensar na quantidade que gastamos de água por dia”, avisa.

Para fazer esse cálculo, de acordo com Morgana Ferreira, deve-se pensar na água usada para ações do cotidiano, como tomar banho, preparar a comida ou lavar roupas, cujo gasto total aparece na conta do final do mês. “Mas é importante alertar que há um gasto invisível de água na sua vida, que é usada durante a produção daquilo que é consumido. Para chegar a esses números da “água invisível”, pesquisadores analisam toda a cadeia de produção de um bem de consumo'', afirma .

Ela mostra, como por exemplo, que para a produção de uma calça jeans equivale ao consumo residencial de água de uma pessoa por três meses. A produção de um smartphone gasta aproximadamente 12.760 litros de água em sua produção. “Essa agua que é de extrema importância, principalmente para nosso Estado, que enfrenta sazonalmente períodos seca, que podem se estender por vários anos”, acrescenta, Morgana Ferreira.

Segundo a coordenadora, esses números devem nos fazer refletir para o alerta de manejos inadequados do solo. “Essas práticas nocivas contribuem para a destruição da mata que já está vulnerável após anos de estiagem, aumentando as queimadas. No segundo semestre com o clima quente, a vegetação seca e os ventos fortes aumentaram a incidência de focos ativos de fogo, necessitando de um volume de água para deter essas chamas. Na vegetação, o fogo pode se espalhar e tomar proporções maiores, destruindo plantios, pastagem e até causando acidentes”, alerta a coordenadora da A3P.

JS

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