Departamento de Saúde e Assistência Social

Alece e UFC promovem 2º encontro da oficina sobre memória afetiva na gastronomia

Por Julyana Brasileiro, com Assessoria do DSAS
11/12/2023 16:25 | Atualizado há 2 semanas

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Atividade foi conduzida  pelo professor do curso de Gastronomia da UFC, Robson Mota Atividade foi conduzida pelo professor do curso de Gastronomia da UFC, Robson Mota - Assessoria do DSAS

O Departamento de Saúde e Assistência Social (DSAS) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), por meio de sua Célula de Terapia Ocupacional, e em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), promoveu, nesta segunda-feira (11/12), o segundo encontro da oficina sobre memória afetiva na gastronomia.

O evento, realizado no auditório Dra. Lucila Bomfim (Edifício Dep. Francisco das Chagas Albuquerque), foi conduzido pelos profissionais do Serviço de Atenção ao Adulto e à Pessoa Idosa (Sapi), da referida Célula, e pelo professor do curso de Gastronomia da UFC, Robson Mota.

Conforme explicou o professor, a atividade é uma maneira de reviver lembranças e emoções contribuindo para a estimular a memória e contribuindo para a melhoria do sistema cognitivo  dos idosos. Os encontros  que integram o projeto de extensão “Gastronomia e Nutrição na Promoção da Saúde e Qualidade de Vida”, por ele coordenado, também estimulam a adesão dos pacientes da Célula de Nutrição do DSAS aos seus planos alimentares, promovendo saúde e qualidade de vida por meio de dietas baseadas na integração de conhecimentos entre a Gastronomia e a Nutrição.

''A ideia não é apenas lembrar de um prato  como objeto, mas as  recordações que ele traz  como  a reunião da  família ao redor da mesa para saboreá-lo, o sabor da infância ou de uma receita favorita de um filho ou ente querido. Valorizar essas memórias e suas histórias''.  Ao final da atividade, no Sapi, teremos uma obra literária sobre essas  memórias  afetivas na cozinha e um documentário'',  adiantou.

 Atividades

As atividades propostas na oficina sobre memória afetiva na gastronomia incluem palestras, oficinas e atendimentos individualizados. Atualmente estão em curso palestras com temas gastronômicos, destinadas aos nutricionistas do DSAS, além da oficina sobre memória afetiva na gastronomia, orientada aos pacientes do SAPI. Ainda em dezembro, serão iniciados os atendimentos individualizados na Célula de Nutrição.

A orientadora da Célula de Terapia Ocupacional do DSAS, Milene Mota, ressaltou o papel do Sapi no acolhimento do público adulto e idoso. Conforme ressaltou a orientadora, o serviço iniciou seus atendimentos em 2022, e atua na prevenção do declínio cognitivo, oferecendo estimulação, treino e reabilitação por meio de atendimento interdisciplinar para servidores, seus dependentes e comunidade do entorno da Alece. '' Nós  vivemos em um país  que possui uma população idosa crescente e eles precisam  de  assistência para que possam envelhecer com saúde e para isso  foi criado o Sapi  que oferta intervenções preventivas para os possíveis comprometimentos cognitivos que podem acometer o adulto e a pessoa idosa. Por meio dele, temos  vários projetos  incluindo a oficina sobre memória afetiva na gastronomia que estimula a  memória ,socialização, concentração. A maioria do público contemplado já está aposentado e precisa de uma atividade  para ocupar a mente e enriquecer  suas vidas''.

Maria José Nascimento, de 83 anos participa do Sapi há três meses  e revela  que os encontros  são regados a  felicidade , interação e sorrisos. '' É  uma alegria participar do Sapi , conhecer novas pessoas , interagir socialmente com novas pessoas e cuidar da saúde. A oficina de memória afetiva na gastronomia é uma viagem no passado, lembro das receitas em família e de várias recordações com alegria'', recordou.

A coordenadora do Sapi, Andréa Lima, destacou a contribuição da oficina para os pacientes atendidos pelo serviço. Segunda ela, a oficina realizada em parceria com a UFC é uma forma inovadora de exercitar as funções cerebrais dos pacientes que sofrem com perda de memória. ''Quando resgatamos a memória afetiva, nesse caso associada a receitas que marcaram dias, meses ou até anos de vida dos pacientes, reacendemos a história e a identidade deles. Eles recordam momentos sublimes que passaram em diferentes fases da vida . Teremos cerca de mais seis intervenções e os encontros e essas memórias  serão transformadas em um livro''.

Edição: Paulo Veras

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